terça-feira, 20 de outubro de 2009

Relatório das aulas 17 e 18

Escola Secundária D.Manuel I
2009/2010
Filosofia – 10º Ano



Mariana Valente
Nº 13, 10º E


RELATÓRIO DE AULA


Aulas nº 17 e 18
19.10.2009


No dia 19.10.2009 completou-se a lição 17 e 18 da aula de filosofia da turma 10º E.
Esta lição foi iniciada com a redacção do sumário, dando aos alunos um pequeno apanhado da matéria que se iria retratar e aprofundar durante os 90 minutos seguintes.
Na aula anterior, foi-nos dada a indicação do trabalho de casa, por parte da professora, tendo sido a correcção deste mesmo o ponto inicial de um pequeno debate entre elementos da turma. No trabalho de casa era nos pedido que déssemos três argumentos em defesa de duas teses opostas que respondem ao problema “Deve a pena de morte ser abolida? ”
Concluída a correcção e a troca de ideias suscitadas devido ao trabalho de casa, foi ditado os objectivos de aula. Estes consistiam no aprender a argumentar, treinar a análise de textos filosóficos e conhecer as diferentes áreas de questionação filosófica.
Passados trinta minutos de aula, retomámos a leitura do texto “ Escutaríamos nós um carvalho ou uma pedra, se eles dissessem a verdade? ”, escrito por Maria Filomena Molder, texto este que já tinha sido iniciado lição anterior.
Ao lermos o quinto parágrafo, surgiu a expressão “Fertilidade da dialéctica”, expressão tal que foi explicada pela professora como significando a riqueza da discussão argumentativa, isto é, sem argumentos o nosso discurso não persuade os outros acerca das nossas convicões.
No capítulo seguinte, “Ver ou caminhar?”, a autora especifica termos de conteúdo filosófico, nunca antes falado na aulas, termos estes denominados de actividades e acções. Existem dois tipos de actividades: “actividades que têm um limite” e actividades que são fins em si mesmas. A actividade com um termo definido tem uma finalidade/objectivo claro. Para nos dar um exemplo, foi retirado do texto a expressão “A filosofia é uma actividade híbrida”, sendo o próprio filosofar uma actividade com objectivos finais ou uma finalidade em si própria, dependendo da razão pelo qual filosofamos.
Ao continuar a leitura do texto encontramos também a designação aristotélica para os dois tipos de actividade: as acções perfeitas (não têm um limite determinado e são um fim em si mesmas) e as acções imperfeitas (têm um limite/termo, uma finalidade definida). Para este filósofo famoso ver e viver são acções perfeitas e existem ocasiões em que vemos só pelo prazer de olhar.
Neste mesmo texto, o filósofo não é considerado sábio, aliás, o único ser considerado portador de toda a sabedoria é Deus, o filósofo simplesmente tenta alcançar o saber.
Concluída a leitura e análise do excerto do Livro “A imperfeição da Filosofia”, foi-nos indicada a página 30 do manual. Nesta página, estava exposta uma matéria que iremos dar nas futuras aulas desta disciplina: o campo da filosofia e as questões filosóficas. Neste ramo, são variados os temas e domínios. Temas que ouvimos falar no dia-a-dia, como questões lógicas, éticas, estéticas, existenciais e o domínio a que cada questão está associada. Por exemplo, a questão lógica está associada aos domínios da coerência do pensamento e do discurso.
A aula terminou com a enunciação do trabalho de casa, no caderno de actividades, página 7.



- Este não era um relatório fácil. A análise do texto foi complicada e os erros de compreensão da Mariana (que não serão só da Mariana) levam-me a retomar este assunto na próxima aula.

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