Francisco Engrola
Nº24 10ºE
Relatório de Aula
Aulas nº 13 e 14
12-09-2009
Como tem vindo a ser hábito nas aulas de filosofia, a lição começou com a enunciação dos objectivos para aula, e, tendo a presente, como pontos fundamentais: compreender o discurso filosófico e o discurso argumentativo; identificar elementos do discurso argumentativo.
Como já tinha sido referido na aula anterior, a professora, mencionou três livros de iniciação à filosofia entre os quais “O que diria Sócrates?” e “Que quer dizer tudo isto?”, e fê-los circular pela turma, de forma ordeira, de modo a criar nos alunos algum interesse não só pela leitura mas também para aquelas que são as grandes questões filosóficas. Enquanto isto, a professora prosseguiu, e falou-nos do que é a dimensão discursiva e explicou-nos que o filosófo produz discurso argumentativo.
Após término da explicação mencionada atrás, a professora, efectuou a correcção do trabalho de casa que consistia num comentário de texto em relação à frase “Creio que todos os homens são filósofos, ainda que uns mais do que outros.” de Karl Popper. Foram lidos alguns dos comentários realizados pelos alunos e, seguidamente, a turma elegeu o comentário da aluna Rosanda Nunes como o melhor.
Já avançados no tempo, aprofundamos um pouco mais o ponto 1 dos nossos objectivos, e fizemos a ligação entre o processo comunicativo, em que temos um emissor que passa, ou tenta passar uma mensagem a um receptor, e o processo argumentativo em que o emissor passa a ser um orador, que defende uma tese e para ela tenta arranjar fortes argumentos, para passar a ideia, e o que defende ao auditório.
Finalizado o ponto 1, passámos ao ponto 2, onde dissemos que argumentação é um processo através do qual se defende uma tese apresentando vários argumentos. Demos uma pequena definição para tese, onde ficou esclarecido que é uma afirmação que se pretende defender, e para argumento, que são razões que se apresentam em defesa de uma tese. No âmbito deste ponto, foi-nos entregue um excerto do livro “Elementos básicos de filosofia” de Warburton”. Após alguma análise do texto, distinguimos a tese da antítese (contra-tese). Descobrimos que a pergunta “Existirá Deus?” é uma das grandes questões filosóficas, pois uns defendem a tese “Deus existe” e outros a antítese, “Deus não existe”. Concluímos então o ponto 2 com os elementos da estrutura argumentativa que se resume a um tema que nos leva a um problema, que por sua vez nos canaliza para uma tese que tentamos justificar com argumentos, ficamos também a saber que argumentos opostos aos nossos, ditados por outrem ou mesmo pelo filósofo são os contra argumentos. Relativamente ao texto, falámos do argumento do desígnio, um dos mais fortes argumentos a favor da existência de Deus, e falámos da sua analogia. Este argumento defende uma semelhança significativa entre os objectos naturais e os objectos que sabemos terem sido concebidos (formados) pelo Homem. Relativamente à existência ou não de Deus, alguns alunos intervieram questionando-se sobre o mal, “se Deus existe, e fez o homem à sua semelhança, porque existe o mal?”, uma questão também ela filosófica na qual, e como em tantas outras, não existe uma explicação definitiva.
- O relatório apresentava algumas falhas na compreensão dos conteúdos da aula;
- O aluno conseguiu relatar algum diálogo gerado na aula.
domingo, 18 de outubro de 2009
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