Maria Nunes Santos
10ºE
Nº12
Relatório da aula
Aulas nº 37/38
23.Novembro.2009
Após recapitulação da aula anterior, sublinhámos no manual definições importantes sobre a decisão deliberada, e chegámos à conclusão que não é apenas uma decisão consciente, voluntária e intencional, mas sobretudo uma decisão que é reflectida. Também vimos que o grau de necessidade da decisão deliberada é tanto mais elevado quanto maior for a importância desta para o nosso futuro. Nem todas as decisões são planeadas ou deliberadas com algum tempo de antecedência.
Para finalizar o primeiro ponto dos objectivos de aula definimos a acção humana como sendo o que fazemos de modo consciente, voluntário e intencional, que pode ser ou não resultado de uma decisão ponderada. O autor desta é o agente. Relacionámos o agente com a responsabilidade e a liberdade, chegando à conclusão que se o agente realizar a acção com consciência e sem ser obrigado, então é responsável por esta. E temos assim de pressupor que foi de livre vontade e que poderia ter escolhido outra opção. Liberdade e responsabilidade são interdependentes. O agente só pode ser responsabilizado porque agiu livremente.
O segundo objectivo foi iniciado com a definição de livre-arbitrio que é a vontade livre e responsável de um agente racional.
Elaborámos, seguindo a estrutura argumentativa, um esquema dedicado ao problema do livre- arbítrio. Formulámos então o problema: “Serão as acções humanas livres?”. E apontámos as teses: determinismo, cujo fundamento é a causalidade; indeterminismo (o fundamento é a aleatoriedade); o libertismo (dualidade antropológica).
No final da aula visionámos um vídeo e procurámos interpretá-lo. Era sobre o livre-arbitrio. A conclusão a que chegámos foi que no mundo actual a ciência tomou o lugar de Deus, através desta controlamos o mundo. Apesar de nos dar resposta a quase tudo, a ciência ainda não consegue responder ao problema do livre-arbítrio, um problema ao qual Aristóteles tentou responder. Como podemos ser livres se Deus sabe tudo e como conciliar a liberdade humana com a existência de Deus? Hoje em dia, o mundo é dominado pelas leis da física. Estas são fundamentais e regem o mundo. Ora, nós somos objectos do mundo. O nosso comportamento não lhes escapa. Então, seja Deus ou a ciência, ambas parecem condicionar a nossa liberdade. É a nossa identidade que está em jogo. A física quântica explica muita coisa, as partículas quânticas são aleatórias e por isso é difícil compreendê-las. Será que a nossas acções são apenas prováveis, fruto do acaso? Para uns é mais fácil pensarmos que somos como máquinas, determinadas por um sistema de causalidade.
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