domingo, 8 de novembro de 2009

Relatório das aulas 27 e 28

Mariana Josué Silvestre
Nº14 10ºE

Relatório de aula

Aulas nº27 e 28
04/11/2009

A professora iniciou a aula informando-nos de quais vão ser os critérios de avaliação para a disciplina de Filosofia.
Os parâmetros de avaliação são os testes escritos que valem 70% da nota final, sendo os restantes 30% distribuídos igualmente pelos outros elementos: as atitudes (assiduidade, pontualidade, presença de material, realização de trabalhos e o respeito aos professores e colegas) (10%), trabalhos de reflexão filosófica (10%) e actividades de aula (também 10% da nota final).
De seguida, foram enunciados pela professora os objectivos da aula que passo a citar: tomar consciência dos elementos da acção humana e compreender o que é a filosofia da acção.
Após definidos os objectivos, a professora pediu-nos para abrirmos o manual na página 51 e lermos com atenção o texto 1.
Este falava de uma notícia que tinha sido publicada num jornal: a de um jovem pai que tinha deixado a filha bebé no carro, esquecida, quando ia para o trabalho.
Ao fim do dia, quando o pai “foi” buscar a filha ao infantário, lá (no infantário) informaram-no que nesse dia ele não a tinha deixado. Então foi a correr para o carro para ver se ainda encontrava a filha com vida, mas quando chegou lá já tinha sido tarde de mais, a filha já estava morta.
Após a leitura do texto, nós e a professora debatemos a notícia e questionámos a acção deste pai seguindo as perguntas do manual, relativas ao texto.
Ao darmos as nossas opiniões, a professora ia construindo no quadro um esquema para tomarmos conhecimento de alguns elementos da acção.
Começámos por questionar se a acção do pai tinha sido uma decisão racional, deliberada e reflectida; se o pai tinha intenção, vontade e desejo de matar a bebé; o que é que levou o pai a esquecer-se do bebé; se a acção do pai tinha sido não deliberada e como é que o pai ia encarar o resultado da acção que praticou.
Sobre o assunto, a professora esclareceu porque razões o pai poderia ser agente ou vítima. Se o acto foi deliberado, intencional, voluntário e consciente, o pai foi o agente, logo é o responsável. Se o acto foi não deliberado, não intencional, involuntário e inconsciente, o sujeito agente é a vítima.
Na aula levantámos várias hipóteses para explicar a razão pela qual o pai se tinha esquecido da filha. Stress, cansaço, a pressa de chegar ao trabalho, alguma preocupação com o trabalho e a hipótese do bebé ir a dormir e não ter chamado a atenção do pai, foram algumas das hipóteses que nós apresentámos.
O acto praticado por este pai, terá sido deliberado ou não deliberado? Se o acto do pai tivesse sido deliberado, ele teria tido intenção de praticar a acção, logo era seria “agente” e seria responsável pela morte da filha. Mas o acto não foi deliberado nem intencional nem voluntário…
No final do debate sobre o tema, concluímos que o acto foi descuidado, imprudente e irreflectido, então o sujeito é agente, logo o pai é responsável pela morte da sua filha bebé e vai sofrer as consequências desse seu acto.
A acção humana é um tema muito problemático, porque nós, seres humanos, vivemos a experiência do agir quotidianamente, e se nos surgem situações simples também se nos apresentam algumas bastantes complexas.
Finalizámos então a aula com a indicação de quem ia fazer o relatório, e também com a indicação do trabalho de casa.


- O texto deve ser justificado;
- O relatório apresentava alguns erros de conteúdo;

Sem comentários:

Enviar um comentário