Escola Secundária D.Manuel I
2009/2010
Filosofia-10º
Rosanda Nunes
Nº: 20 10ºE
Relatório da Aula
Aulas nº: 31 e 32
A docente leu o relatório de aula realizado pelo aluno Miguel Pereira e traçou o objectivo da aula que era o seguinte: reconhecimento da acção humana como um acto consciente, voluntário, intencional e motivado.
Entretanto corrigimos o trabalho de casa que consistia em distinguir um acto consciente e voluntário de um acto inconsciente e voluntário e de um acto consciente e involuntário. Por exemplo ir à praia é um acto consciente e voluntário na medida que temos noção daquilo que estamos a fazer e depende da nossa vontade, respectivamente. Mas respirar pode ser um acto involuntário consciente ou inconsciente, já que normalmente sabemos que estamos a respirar e não depende da nossa vontade, todavia, quando nós dormimos o respirar torna-se inconsciente.
Logo a seguir fizemos oralmente um pequeno resumo da aula anterior. Recordámos que fazer é diferente de acontecer. No fazer há um agente/ actor, o sujeito é activo, contudo no acontecer o ser humano não é o agente (aquele que pratica a acção) não é o actor, mas sim o agido (o que sofre a acção) ou receptor. O sujeito é passivo. Remetemos novamente para o caso do tsunami que é um acontecimento mas o indivíduo ao voluntariar-se está a ser agente, a fazer algo. Aprendemos que o que nos acontece não é considerado acção e que nem tudo o que fazemos é acção. Os actos para serem acções humanas têm de ser conscientes e voluntários.
Concluímos então que quando os nossos actos são conscientes sabemos o que estamos a fazer, pois a consciência e particularmente o nosso pensamento está a acompanhar o que fazemos. Só há pensamento ao nível consciente. Quando os nossos actos são inconscientes não temos noção daquilo que fazemos, pois o pensamento não está a acompanhar os nossos actos. Por exemplo, quando estamos a sonhar.
Concluímos também que os actos voluntários dependem da nossa vontade enquanto que os actos involuntários são independentes da nossa vontade.
Passámos então para o estudo da intencionalidade de uma acção. Lemos um pequeno texto em que o João pratica uma acção - fazer sinal ao autocarro para ele parar - com a intenção de chegar à escola. Porém ele cai e desequilibra-se causando ferimentos no pé de outra pessoa. Isso não é acção porque não há uma intenção. Com este texto apreendemos a definir intenção. Intenção é o curso da acção que alguém pretende seguir, ou seja, o objectivo que guia a acção. Uma verdadeira acção humana é sempre uma acção intencional. A intencionalidade da acção humana responde a pergunta “Para quê?”.
O motivo da acção, por sua vez, responde à pergunta “Porquê?”. O motivo é aquilo que provoca a acção, o que origina a acção. No caso do João, ele fez sinal ao autocarro porque estava atrasado para um teste decisivo para a sua passagem de ano.
Intenção é diferente de motivo. A intenção é da ordem do futuro, o motivo é da ordem do passado ou presente. Para compreendermos a distinção entre intenção e motivo fizemos um exercício que consistia em reconhecer a intenção e o motivo de uma acção. Por exemplo, na acção em que o aluno conversa com um colega durante a realização de um teste de avaliação por se ter esquecido do relógio, a intenção é saber as horas e o motivo é ter-se esquecido do relógio.
Em suma, um acto para ser acção humana tem que ser consciente, voluntário, intencional e tem que ter um motivo.
Para terminar a aula, a professora indicou-nos a realização de um trabalho de casa da página dezoito, exercício dois.
- O relatório apresentava algumas partes confusas.
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