Este vídeo, visionado no youtube, começa com a afirmação de que um grande filósofo da antiguidade grega, Platão, definiu um método de forma a explicar a formação do ser humano, esse método consistia em que todos os homens viviam numa caverna, que viviam presos acorrentados no fundo da caverna, que acreditavam que a sombra por eles feita através de uma fogueira era uma coisa real e também ouviam o som das pessoas e coisas que passavam fora da caverna.
“Tudo isso formava o modo como o ser humano agia, como uma pessoa pode se tornar alienada ao conviver apenas com a sua dedução do que é certo e errado, verdadeiro ou falso”, esta frase, visionada durante o vídeo, esmiúça o fundamento que Platão deu. Defende também que todo o homem que quisesse sair dessa caverna, teria de vencer os seus medos, quebrar as correntes da ignorância e tentar sair dessa caverna. Tudo isto visionado, era acompanhado por uma música bastante calma, definida assim, pois era o que se vivia na altura, muita calma.
“É somente através do conhecimento, sabedoria e persistência que conseguiremos sair da caverna e enxergar o mundo a nossa volta”, a partir do momento em que surge esta frase, no vídeo, surge também uma alteração da música, começando assim uma batida mais agitada, tal como é a nossa vida (agitada) hoje em dia. Esta frase mencionada anteriormente, faz-nos pensar enquanto á nossa vida hoje em dia, ainda existe essa caverna e temos de lutar para sair dela, pois são nesses momentos que podemos mudar as nossas vidas.
Daí nasce um novo homem que está livre dessa prisão que existe dentro da caverna. Não sabemos é se estará livre, pois hoje em dia há muita violência, muito confronto e muita desigualdade.
A média e a elite, são as únicas coisas que nos mostram o que devemos ser, o que fazer, com o que se preocupar, com o que sonhar e principalmente com o que devemos consumir. No vídeo, todas estas afirmações ditas anteriormente, mostram o que acontece no mundo contemporâneo, devemos ser belos para perante os outros ter uma boa imagem, não ter trabalhos duros para não sofrer muito desgaste, preocupar-se com o dinheiro pois no pensamento é o fundamento da vida hoje em dia, sonhar com a riqueza e em ter uma grande casa e um grande carro para não sermos como os outros e consumir bens que não eram usados na antiguidade, como por exemplo o telemóvel, a internet, a roupa de marca, comida chamada “fast-food” etc.
Mas, no mundo REAL, o que existe, é muita fome, muita pobreza, muita guerra, muita tristeza, muita morte inocente e muita poluição, e na altura em que são visionadas imagens sobre o que foi dito nesta frase, existe novamente uma alteração musical, desta vez um rock moderno.
Assim, os homens preferem ficar na caverna, pois sabem que estariam sempre com o mesmo pensamento e não tinham de se preocupar com certas coisas que não seriam úteis na vida.
Na parte final do vídeo, surge uma pergunta interessante, “e você? Está dentro ou fora da caverna?”, é uma pergunta que toda a gente a seguir de ver o vídeo se confronta, pois não têm uma resposta certa, sendo assim, sabemos que é uma pergunta filosófica. E com isto, aparece uma imagem de uns comprimidos, ou seja, droga.
Pessoalmente, gostei bastante de ver este vídeo, acho verdadeiro o método que Platão afirmou, pois é uma realidade vivida ainda hoje em dia, apenas não sabemos é o que fazer, pois existem várias escolhas, mas poucas são as correctas.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Relatório das aulas 37 e 38
Maria Nunes Santos
10ºE
Nº12
Relatório da aula
Aulas nº 37/38
23.Novembro.2009
Após recapitulação da aula anterior, sublinhámos no manual definições importantes sobre a decisão deliberada, e chegámos à conclusão que não é apenas uma decisão consciente, voluntária e intencional, mas sobretudo uma decisão que é reflectida. Também vimos que o grau de necessidade da decisão deliberada é tanto mais elevado quanto maior for a importância desta para o nosso futuro. Nem todas as decisões são planeadas ou deliberadas com algum tempo de antecedência.
Para finalizar o primeiro ponto dos objectivos de aula definimos a acção humana como sendo o que fazemos de modo consciente, voluntário e intencional, que pode ser ou não resultado de uma decisão ponderada. O autor desta é o agente. Relacionámos o agente com a responsabilidade e a liberdade, chegando à conclusão que se o agente realizar a acção com consciência e sem ser obrigado, então é responsável por esta. E temos assim de pressupor que foi de livre vontade e que poderia ter escolhido outra opção. Liberdade e responsabilidade são interdependentes. O agente só pode ser responsabilizado porque agiu livremente.
O segundo objectivo foi iniciado com a definição de livre-arbitrio que é a vontade livre e responsável de um agente racional.
Elaborámos, seguindo a estrutura argumentativa, um esquema dedicado ao problema do livre- arbítrio. Formulámos então o problema: “Serão as acções humanas livres?”. E apontámos as teses: determinismo, cujo fundamento é a causalidade; indeterminismo (o fundamento é a aleatoriedade); o libertismo (dualidade antropológica).
No final da aula visionámos um vídeo e procurámos interpretá-lo. Era sobre o livre-arbitrio. A conclusão a que chegámos foi que no mundo actual a ciência tomou o lugar de Deus, através desta controlamos o mundo. Apesar de nos dar resposta a quase tudo, a ciência ainda não consegue responder ao problema do livre-arbítrio, um problema ao qual Aristóteles tentou responder. Como podemos ser livres se Deus sabe tudo e como conciliar a liberdade humana com a existência de Deus? Hoje em dia, o mundo é dominado pelas leis da física. Estas são fundamentais e regem o mundo. Ora, nós somos objectos do mundo. O nosso comportamento não lhes escapa. Então, seja Deus ou a ciência, ambas parecem condicionar a nossa liberdade. É a nossa identidade que está em jogo. A física quântica explica muita coisa, as partículas quânticas são aleatórias e por isso é difícil compreendê-las. Será que a nossas acções são apenas prováveis, fruto do acaso? Para uns é mais fácil pensarmos que somos como máquinas, determinadas por um sistema de causalidade.
10ºE
Nº12
Relatório da aula
Aulas nº 37/38
23.Novembro.2009
Após recapitulação da aula anterior, sublinhámos no manual definições importantes sobre a decisão deliberada, e chegámos à conclusão que não é apenas uma decisão consciente, voluntária e intencional, mas sobretudo uma decisão que é reflectida. Também vimos que o grau de necessidade da decisão deliberada é tanto mais elevado quanto maior for a importância desta para o nosso futuro. Nem todas as decisões são planeadas ou deliberadas com algum tempo de antecedência.
Para finalizar o primeiro ponto dos objectivos de aula definimos a acção humana como sendo o que fazemos de modo consciente, voluntário e intencional, que pode ser ou não resultado de uma decisão ponderada. O autor desta é o agente. Relacionámos o agente com a responsabilidade e a liberdade, chegando à conclusão que se o agente realizar a acção com consciência e sem ser obrigado, então é responsável por esta. E temos assim de pressupor que foi de livre vontade e que poderia ter escolhido outra opção. Liberdade e responsabilidade são interdependentes. O agente só pode ser responsabilizado porque agiu livremente.
O segundo objectivo foi iniciado com a definição de livre-arbitrio que é a vontade livre e responsável de um agente racional.
Elaborámos, seguindo a estrutura argumentativa, um esquema dedicado ao problema do livre- arbítrio. Formulámos então o problema: “Serão as acções humanas livres?”. E apontámos as teses: determinismo, cujo fundamento é a causalidade; indeterminismo (o fundamento é a aleatoriedade); o libertismo (dualidade antropológica).
No final da aula visionámos um vídeo e procurámos interpretá-lo. Era sobre o livre-arbitrio. A conclusão a que chegámos foi que no mundo actual a ciência tomou o lugar de Deus, através desta controlamos o mundo. Apesar de nos dar resposta a quase tudo, a ciência ainda não consegue responder ao problema do livre-arbítrio, um problema ao qual Aristóteles tentou responder. Como podemos ser livres se Deus sabe tudo e como conciliar a liberdade humana com a existência de Deus? Hoje em dia, o mundo é dominado pelas leis da física. Estas são fundamentais e regem o mundo. Ora, nós somos objectos do mundo. O nosso comportamento não lhes escapa. Então, seja Deus ou a ciência, ambas parecem condicionar a nossa liberdade. É a nossa identidade que está em jogo. A física quântica explica muita coisa, as partículas quânticas são aleatórias e por isso é difícil compreendê-las. Será que a nossas acções são apenas prováveis, fruto do acaso? Para uns é mais fácil pensarmos que somos como máquinas, determinadas por um sistema de causalidade.
terça-feira, 24 de novembro de 2009
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Rosanda Nunes, 1º trabalho reflexão filosófica
Há muito tempo atrás um famoso e grande filósofo, Platão, escreveu um mito que se chama: “O Mito da caverna”. Este mito encontra-se na obra intitulada “A República” (livro VII). Trata-se da exemplificação de como nos podemos libertar da condição de escuridão que nos aprisiona através da luz da verdade. É sobre esta alegoria que nos vamos debruçar.
Dizia Platão que todo o ser humano vivia preso numa caverna onde existia uma fogueira que projectava sombras. Essas sombras pensavam eles serem coisas reais. Contudo, era possível ouvir o som dos indivíduos que estavam fora da caverna. Tudo isto formava o modo como o ser humano era influenciado a conviver com a sua dedução do que é certo e errado, verdadeiro e falso. O Homem que quisesse sair de lá teria de quebrar a corrente da ignorância. Certo dia, nasceu um novo homem que saiu da caverna.
Agora vamos relacionar este mito com a vida real. Neste momento o ser humano está de novo dentro da caverna, um Homem que se preocupa com dinheiro, sonha com vivendas, carros e hotéis de luxo e principalmente, só pensa em consumir. Consumir roupas de marcas, bens tecnológicos e comida fast food, sem se preocupar em manter as tradições culturais bem vivas. É este homem que não reflecte sobre a vida real, não se interessa sobre os problemas que afectam a realidade, só pensa naquilo que os média e a elite nos tentam mostrar.
Estes indivíduos comuns tentam resolver os seus problemas tomando comprimidos que têm efeitos secundários. São estas pessoas que vivem a sua vida cheia de stress e de depressões e para resolver os seus problemas tomam anti-depressivos. São estas pessoas que esquecem o que está a sua volta e só pensam no seu mundo, que é um mundo tão medíocre em relação ao mundo de outros indivíduos.
Porque no mundo real existe fome, miséria., pobreza, guerras, mortes, incêndios que acabam por destruir milhares de hectares de campos, florestas, etc. Existem acidentes que destroem famílias, pessoas que morrem devido aos fracos cuidados de saúde, entre muito mais. Problemas que afectam a maior parte da população.
O Homem não se interroga sobre estes gravíssimos problemas que existem no nosso mundo só pensa no seu próprio nariz.
Para o ser humano sair desta caverna tem que quebrar as correntes da ignorância e vencer os seus medos.
Mas a par destes tipos de Homens existem outros que se interrogam e se interessam sobre as coisas mais simples como um pássaro a voar aos problemas mais complexos como a pobreza, a fome, a guerra, a morte, entre outros. Estes são os filósofos, que colocam questões que levam a outras e que tentam descobrir a melhor maneira de resolver os problemas. Mas ao mesmo tempo têm consciência da sua própria ignorância. São estes que procuram a verdade absoluta mas que não a encontram.
A filosofia pode-nos ajudar a saber viver melhor, a agir responsavelmente, a orientar a nossa vida e pode nos dar aptidões a nível social e político.
Eles, os governos e os média preferem que nós vivamos dentro da caverna, mas a opção é nossa.
Eu penso que nós devemos sair da caverna e nos questionarmos sobre os problemas globais que afectam a maior parte da população, porque um dia ainda podemos passar fome, o nosso país pode ficar em guerra e aí quem é que nos ajuda, se praticamente todas as pessoas estão dentro da caverna. Somos todos seres humanos e devemos ajudar aqueles que passam dificuldades, que não tem culpa de terem vindo ao mundo e de enfrentarem sérios problemas. Será que na outra vida não vamos ter problemas como eles?
Preferes continuar dentro da caverna ou sair dela?
Dizia Platão que todo o ser humano vivia preso numa caverna onde existia uma fogueira que projectava sombras. Essas sombras pensavam eles serem coisas reais. Contudo, era possível ouvir o som dos indivíduos que estavam fora da caverna. Tudo isto formava o modo como o ser humano era influenciado a conviver com a sua dedução do que é certo e errado, verdadeiro e falso. O Homem que quisesse sair de lá teria de quebrar a corrente da ignorância. Certo dia, nasceu um novo homem que saiu da caverna.
Agora vamos relacionar este mito com a vida real. Neste momento o ser humano está de novo dentro da caverna, um Homem que se preocupa com dinheiro, sonha com vivendas, carros e hotéis de luxo e principalmente, só pensa em consumir. Consumir roupas de marcas, bens tecnológicos e comida fast food, sem se preocupar em manter as tradições culturais bem vivas. É este homem que não reflecte sobre a vida real, não se interessa sobre os problemas que afectam a realidade, só pensa naquilo que os média e a elite nos tentam mostrar.
Estes indivíduos comuns tentam resolver os seus problemas tomando comprimidos que têm efeitos secundários. São estas pessoas que vivem a sua vida cheia de stress e de depressões e para resolver os seus problemas tomam anti-depressivos. São estas pessoas que esquecem o que está a sua volta e só pensam no seu mundo, que é um mundo tão medíocre em relação ao mundo de outros indivíduos.
Porque no mundo real existe fome, miséria., pobreza, guerras, mortes, incêndios que acabam por destruir milhares de hectares de campos, florestas, etc. Existem acidentes que destroem famílias, pessoas que morrem devido aos fracos cuidados de saúde, entre muito mais. Problemas que afectam a maior parte da população.
O Homem não se interroga sobre estes gravíssimos problemas que existem no nosso mundo só pensa no seu próprio nariz.
Para o ser humano sair desta caverna tem que quebrar as correntes da ignorância e vencer os seus medos.
Mas a par destes tipos de Homens existem outros que se interrogam e se interessam sobre as coisas mais simples como um pássaro a voar aos problemas mais complexos como a pobreza, a fome, a guerra, a morte, entre outros. Estes são os filósofos, que colocam questões que levam a outras e que tentam descobrir a melhor maneira de resolver os problemas. Mas ao mesmo tempo têm consciência da sua própria ignorância. São estes que procuram a verdade absoluta mas que não a encontram.
A filosofia pode-nos ajudar a saber viver melhor, a agir responsavelmente, a orientar a nossa vida e pode nos dar aptidões a nível social e político.
Eles, os governos e os média preferem que nós vivamos dentro da caverna, mas a opção é nossa.
Eu penso que nós devemos sair da caverna e nos questionarmos sobre os problemas globais que afectam a maior parte da população, porque um dia ainda podemos passar fome, o nosso país pode ficar em guerra e aí quem é que nos ajuda, se praticamente todas as pessoas estão dentro da caverna. Somos todos seres humanos e devemos ajudar aqueles que passam dificuldades, que não tem culpa de terem vindo ao mundo e de enfrentarem sérios problemas. Será que na outra vida não vamos ter problemas como eles?
Preferes continuar dentro da caverna ou sair dela?
Ana CorteNegra, 1º trabalho reflexão filosófica
O meu comentário baseia-se no vídeo “O mito da caverna (Alegoria da caverna) Platão” que é uma comparação entre o mito da caverna de Platão e a realidade actual.
O vídeo começa por mostrar que todos os homens viviam presos numa caverna, caverna essa que é o mundo onde nós, seres humanos, vivemos, onde havia uma fogueira que projectava imagens que eles pensavam que eram coisas reais. Tudo isto contribuiu para a formação de um ser humano que vivia e agia apenas de acordo com a sua ideia do que é certo ou errado, verdadeiro ou falso. Sair da caverna era uma acção triunfadora, pois a pessoa que quisesse sair teria de vencer os seus medos e deixar de ser ignorante e, através do conhecimento e perseverança, conseguir ver o mundo à sua volta de maneira diferente e assim poder mudar a sua vida.
Assim, nasceu um novo homem que, apesar de estar livre da caverna, vai deparar-se com certas situações que lhe vão dar vontade de voltar novamente para a caverna, como por exemplo, explosões, guerra.
O vídeo, além de falar da caverna em que cada um de nós vive, fala também do modo como as pessoas continuam a viver num mundo de mentiras, criam mecanismos altamente eficazes de manipulação, como a média e a elite. Estas têm alguma culpa na forma como os seres humanos vêem o mundo e como se comportam perante este, são instituições que servem para manter todas as pessoas alienadas. O dinheiro, o sonho de ter um carro mais potente, umas férias de sonho, uma casa enorme com espaço para tudo e mais alguma coisa e bem decorada para dar nas vistas, consumir certas coisas como comida do Mcdonalds, internet, telemóveis, o uso de roupas de marca, são tudo preocupações supérfluas, em comparação á vida de outras pessoas que vivem no mesmo planeta mas num mundo diferente, no mundo real.
O vídeo mostra-nos também que no mundo real há seres humanos que morrem todos os dias porque não têm o que comer, que vivem em condições miseráveis, nem o mínimo saneamento básico têm, seres humanos que vivem o dia-a-dia perante guerras que não acabam, crianças que assistem à morte dos pais, irmãos ou outros familiares, é um mundo de miséria e de tristeza. Estas pessoas preferiam viver na caverna e nunca de lá saírem, ao menos lá não sofriam tanto quanto sofrem neste mundo.
Na minha opinião, cada um de nós vê o mundo á sua volta a partir dos seus conceitos, é como uma lente que tanto pode dar uma visão clara das coisas como pode obscurecer a verdade, depende muito da maneira e dos ensinamentos com que cada um de nós cresceu e como entendemos o mundo. Se um indivíduo cresceu num mundo em que tudo era perfeito, no qual nada de mal acontecia, vai ver o mundo como uma verdade obscurecida pois nunca teve a noção de como difícil é a vida; em contrapartida, alguém que nasceu num mundo em que a vida é demasiado dura vai ver a vida de uma maneira completamente diferente, vai ter que fazer sacrifícios para alcançar os seus objectivos. Desta forma, nós, seres humanos, teremos de percorrer ainda um longo caminho para descobrirmos o que realmente é real, caso contrário, viveremos para sempre na dita caverna.
O vídeo começa por mostrar que todos os homens viviam presos numa caverna, caverna essa que é o mundo onde nós, seres humanos, vivemos, onde havia uma fogueira que projectava imagens que eles pensavam que eram coisas reais. Tudo isto contribuiu para a formação de um ser humano que vivia e agia apenas de acordo com a sua ideia do que é certo ou errado, verdadeiro ou falso. Sair da caverna era uma acção triunfadora, pois a pessoa que quisesse sair teria de vencer os seus medos e deixar de ser ignorante e, através do conhecimento e perseverança, conseguir ver o mundo à sua volta de maneira diferente e assim poder mudar a sua vida.
Assim, nasceu um novo homem que, apesar de estar livre da caverna, vai deparar-se com certas situações que lhe vão dar vontade de voltar novamente para a caverna, como por exemplo, explosões, guerra.
O vídeo, além de falar da caverna em que cada um de nós vive, fala também do modo como as pessoas continuam a viver num mundo de mentiras, criam mecanismos altamente eficazes de manipulação, como a média e a elite. Estas têm alguma culpa na forma como os seres humanos vêem o mundo e como se comportam perante este, são instituições que servem para manter todas as pessoas alienadas. O dinheiro, o sonho de ter um carro mais potente, umas férias de sonho, uma casa enorme com espaço para tudo e mais alguma coisa e bem decorada para dar nas vistas, consumir certas coisas como comida do Mcdonalds, internet, telemóveis, o uso de roupas de marca, são tudo preocupações supérfluas, em comparação á vida de outras pessoas que vivem no mesmo planeta mas num mundo diferente, no mundo real.
O vídeo mostra-nos também que no mundo real há seres humanos que morrem todos os dias porque não têm o que comer, que vivem em condições miseráveis, nem o mínimo saneamento básico têm, seres humanos que vivem o dia-a-dia perante guerras que não acabam, crianças que assistem à morte dos pais, irmãos ou outros familiares, é um mundo de miséria e de tristeza. Estas pessoas preferiam viver na caverna e nunca de lá saírem, ao menos lá não sofriam tanto quanto sofrem neste mundo.
Na minha opinião, cada um de nós vê o mundo á sua volta a partir dos seus conceitos, é como uma lente que tanto pode dar uma visão clara das coisas como pode obscurecer a verdade, depende muito da maneira e dos ensinamentos com que cada um de nós cresceu e como entendemos o mundo. Se um indivíduo cresceu num mundo em que tudo era perfeito, no qual nada de mal acontecia, vai ver o mundo como uma verdade obscurecida pois nunca teve a noção de como difícil é a vida; em contrapartida, alguém que nasceu num mundo em que a vida é demasiado dura vai ver a vida de uma maneira completamente diferente, vai ter que fazer sacrifícios para alcançar os seus objectivos. Desta forma, nós, seres humanos, teremos de percorrer ainda um longo caminho para descobrirmos o que realmente é real, caso contrário, viveremos para sempre na dita caverna.
Relatório das aulas 33 e 34
Ana Filipa
Nº 2
10º E
Relatório de aula
Aulas nº 33/34, 18 de Novembro de 2009
Começámos, como já é habitual, por escrever o sumário e enumerar os objectivos de aula, objectivos de aula esses que consistiam na aprendizagem da organização de um discurso argumentativo bem como no reconhecimento da decisão deliberada como um elemento associado à acção humana. Contudo, como constava no sumário, foi-nos entregue o primeiro trabalho de reflexão filosófica, cujo tema era a Alegoria da Caverna. Foram discutidos os resultados e ficou então registada, no caderno diário, uma possível correcção. De seguida, foi corrigido o trabalho de casa, do caderno de actividades, da página dezoito, exercício 2.1, onde concluímos que existem, de entre as coisas que fazemos referidas na lista, algumas que ocupam tanto a coluna voluntária e conscientemente, involuntária e inconscientemente como a involuntária e conscientemente, como é o caso de pestanejar e, para terminar, foi corrigido um exercício que nos foi pedido realizar na aula à qual a professora faltou, que consista no exercício três, da página dezanove.
Em seguimento dos objectivos de aula, fizemos um pequeno apontamento no caderno acerca da organização de um discurso argumentativo. Na introdução, apresentamos o tema e justificamos a sua importância e apresentamos também o problema. No desenvolvimento, centramo-nos na defesa da tese, usando argumentos bem desenvolvidos e prevendo contra-argumentos (fortes). Na conclusão, devemos sublinhar a importância da tese e do auditório aderir a ela.
Na concretização do segundo objectivo, concluímos que a deliberação juntamente com a decisão, faz com haja uma decisão reflectida ou deliberada, a qual mão é um elemento essencial à acção humana. Por fim, e para terminar a aula, a professora indicou o trabalho de casa, que se baseia na realização de uma pesquisa dedicada ao tema “homossexualidade” e, também, na estruturação mental de um discurso argumentativo.
Nº 2
10º E
Relatório de aula
Aulas nº 33/34, 18 de Novembro de 2009
Começámos, como já é habitual, por escrever o sumário e enumerar os objectivos de aula, objectivos de aula esses que consistiam na aprendizagem da organização de um discurso argumentativo bem como no reconhecimento da decisão deliberada como um elemento associado à acção humana. Contudo, como constava no sumário, foi-nos entregue o primeiro trabalho de reflexão filosófica, cujo tema era a Alegoria da Caverna. Foram discutidos os resultados e ficou então registada, no caderno diário, uma possível correcção. De seguida, foi corrigido o trabalho de casa, do caderno de actividades, da página dezoito, exercício 2.1, onde concluímos que existem, de entre as coisas que fazemos referidas na lista, algumas que ocupam tanto a coluna voluntária e conscientemente, involuntária e inconscientemente como a involuntária e conscientemente, como é o caso de pestanejar e, para terminar, foi corrigido um exercício que nos foi pedido realizar na aula à qual a professora faltou, que consista no exercício três, da página dezanove.
Em seguimento dos objectivos de aula, fizemos um pequeno apontamento no caderno acerca da organização de um discurso argumentativo. Na introdução, apresentamos o tema e justificamos a sua importância e apresentamos também o problema. No desenvolvimento, centramo-nos na defesa da tese, usando argumentos bem desenvolvidos e prevendo contra-argumentos (fortes). Na conclusão, devemos sublinhar a importância da tese e do auditório aderir a ela.
Na concretização do segundo objectivo, concluímos que a deliberação juntamente com a decisão, faz com haja uma decisão reflectida ou deliberada, a qual mão é um elemento essencial à acção humana. Por fim, e para terminar a aula, a professora indicou o trabalho de casa, que se baseia na realização de uma pesquisa dedicada ao tema “homossexualidade” e, também, na estruturação mental de um discurso argumentativo.
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Relatório das aulas 31 e 32
Escola Secundária D.Manuel I
2009/2010
Filosofia-10º
Rosanda Nunes
Nº: 20 10ºE
Relatório da Aula
Aulas nº: 31 e 32
A docente leu o relatório de aula realizado pelo aluno Miguel Pereira e traçou o objectivo da aula que era o seguinte: reconhecimento da acção humana como um acto consciente, voluntário, intencional e motivado.
Entretanto corrigimos o trabalho de casa que consistia em distinguir um acto consciente e voluntário de um acto inconsciente e voluntário e de um acto consciente e involuntário. Por exemplo ir à praia é um acto consciente e voluntário na medida que temos noção daquilo que estamos a fazer e depende da nossa vontade, respectivamente. Mas respirar pode ser um acto involuntário consciente ou inconsciente, já que normalmente sabemos que estamos a respirar e não depende da nossa vontade, todavia, quando nós dormimos o respirar torna-se inconsciente.
Logo a seguir fizemos oralmente um pequeno resumo da aula anterior. Recordámos que fazer é diferente de acontecer. No fazer há um agente/ actor, o sujeito é activo, contudo no acontecer o ser humano não é o agente (aquele que pratica a acção) não é o actor, mas sim o agido (o que sofre a acção) ou receptor. O sujeito é passivo. Remetemos novamente para o caso do tsunami que é um acontecimento mas o indivíduo ao voluntariar-se está a ser agente, a fazer algo. Aprendemos que o que nos acontece não é considerado acção e que nem tudo o que fazemos é acção. Os actos para serem acções humanas têm de ser conscientes e voluntários.
Concluímos então que quando os nossos actos são conscientes sabemos o que estamos a fazer, pois a consciência e particularmente o nosso pensamento está a acompanhar o que fazemos. Só há pensamento ao nível consciente. Quando os nossos actos são inconscientes não temos noção daquilo que fazemos, pois o pensamento não está a acompanhar os nossos actos. Por exemplo, quando estamos a sonhar.
Concluímos também que os actos voluntários dependem da nossa vontade enquanto que os actos involuntários são independentes da nossa vontade.
Passámos então para o estudo da intencionalidade de uma acção. Lemos um pequeno texto em que o João pratica uma acção - fazer sinal ao autocarro para ele parar - com a intenção de chegar à escola. Porém ele cai e desequilibra-se causando ferimentos no pé de outra pessoa. Isso não é acção porque não há uma intenção. Com este texto apreendemos a definir intenção. Intenção é o curso da acção que alguém pretende seguir, ou seja, o objectivo que guia a acção. Uma verdadeira acção humana é sempre uma acção intencional. A intencionalidade da acção humana responde a pergunta “Para quê?”.
O motivo da acção, por sua vez, responde à pergunta “Porquê?”. O motivo é aquilo que provoca a acção, o que origina a acção. No caso do João, ele fez sinal ao autocarro porque estava atrasado para um teste decisivo para a sua passagem de ano.
Intenção é diferente de motivo. A intenção é da ordem do futuro, o motivo é da ordem do passado ou presente. Para compreendermos a distinção entre intenção e motivo fizemos um exercício que consistia em reconhecer a intenção e o motivo de uma acção. Por exemplo, na acção em que o aluno conversa com um colega durante a realização de um teste de avaliação por se ter esquecido do relógio, a intenção é saber as horas e o motivo é ter-se esquecido do relógio.
Em suma, um acto para ser acção humana tem que ser consciente, voluntário, intencional e tem que ter um motivo.
Para terminar a aula, a professora indicou-nos a realização de um trabalho de casa da página dezoito, exercício dois.
- O relatório apresentava algumas partes confusas.
2009/2010
Filosofia-10º
Rosanda Nunes
Nº: 20 10ºE
Relatório da Aula
Aulas nº: 31 e 32
A docente leu o relatório de aula realizado pelo aluno Miguel Pereira e traçou o objectivo da aula que era o seguinte: reconhecimento da acção humana como um acto consciente, voluntário, intencional e motivado.
Entretanto corrigimos o trabalho de casa que consistia em distinguir um acto consciente e voluntário de um acto inconsciente e voluntário e de um acto consciente e involuntário. Por exemplo ir à praia é um acto consciente e voluntário na medida que temos noção daquilo que estamos a fazer e depende da nossa vontade, respectivamente. Mas respirar pode ser um acto involuntário consciente ou inconsciente, já que normalmente sabemos que estamos a respirar e não depende da nossa vontade, todavia, quando nós dormimos o respirar torna-se inconsciente.
Logo a seguir fizemos oralmente um pequeno resumo da aula anterior. Recordámos que fazer é diferente de acontecer. No fazer há um agente/ actor, o sujeito é activo, contudo no acontecer o ser humano não é o agente (aquele que pratica a acção) não é o actor, mas sim o agido (o que sofre a acção) ou receptor. O sujeito é passivo. Remetemos novamente para o caso do tsunami que é um acontecimento mas o indivíduo ao voluntariar-se está a ser agente, a fazer algo. Aprendemos que o que nos acontece não é considerado acção e que nem tudo o que fazemos é acção. Os actos para serem acções humanas têm de ser conscientes e voluntários.
Concluímos então que quando os nossos actos são conscientes sabemos o que estamos a fazer, pois a consciência e particularmente o nosso pensamento está a acompanhar o que fazemos. Só há pensamento ao nível consciente. Quando os nossos actos são inconscientes não temos noção daquilo que fazemos, pois o pensamento não está a acompanhar os nossos actos. Por exemplo, quando estamos a sonhar.
Concluímos também que os actos voluntários dependem da nossa vontade enquanto que os actos involuntários são independentes da nossa vontade.
Passámos então para o estudo da intencionalidade de uma acção. Lemos um pequeno texto em que o João pratica uma acção - fazer sinal ao autocarro para ele parar - com a intenção de chegar à escola. Porém ele cai e desequilibra-se causando ferimentos no pé de outra pessoa. Isso não é acção porque não há uma intenção. Com este texto apreendemos a definir intenção. Intenção é o curso da acção que alguém pretende seguir, ou seja, o objectivo que guia a acção. Uma verdadeira acção humana é sempre uma acção intencional. A intencionalidade da acção humana responde a pergunta “Para quê?”.
O motivo da acção, por sua vez, responde à pergunta “Porquê?”. O motivo é aquilo que provoca a acção, o que origina a acção. No caso do João, ele fez sinal ao autocarro porque estava atrasado para um teste decisivo para a sua passagem de ano.
Intenção é diferente de motivo. A intenção é da ordem do futuro, o motivo é da ordem do passado ou presente. Para compreendermos a distinção entre intenção e motivo fizemos um exercício que consistia em reconhecer a intenção e o motivo de uma acção. Por exemplo, na acção em que o aluno conversa com um colega durante a realização de um teste de avaliação por se ter esquecido do relógio, a intenção é saber as horas e o motivo é ter-se esquecido do relógio.
Em suma, um acto para ser acção humana tem que ser consciente, voluntário, intencional e tem que ter um motivo.
Para terminar a aula, a professora indicou-nos a realização de um trabalho de casa da página dezoito, exercício dois.
- O relatório apresentava algumas partes confusas.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Relatório das aulas 29 e 30
Escola Secundária D. Manuel I
Ano lectivo 2009/2010
Filosofia 10ºano
Miguel Reis Pereira 10ºE/Nº16
Lições nº 29 e 30 09/11/09
Relatório de aula
A aula teve o seu início com a entrega dos testes de avaliação aos alunos, e com uma apreciação geral dos mesmos por parte da professora, e por fim foi feita a correcção oral do teste.
Corrigimos o trabalho de casa, e definimos filosofia de acção como uma área da filosofia que tem como principal objectivo compreender no que consiste uma acção humana, de modo a perceber quando é que um acto pode ser entendido como acção e de modo a identificar as condições em que um agente pode ou não ser responsabilizado. Em relação aos dois objectivos propostos a atingir na aula - Compreender o que é a filosofia da acção - e – Distinguir o que fazemos do que o que nos acontece - foram desenvolvidos com as seguintes ideias:
Sobre a distinção entre o que fazemos e o que nos acontece, foi feita a seguinte análise: ” o que fazemos” consiste no papel do homem como agente, com um papel activo, ao contrário do acontecer em que somos espectadores e temos um papel passivo. Quanto ao que fazemos, os nossos actos podem ser conscientes ou inconscientes, e voluntários ou involuntários. Em relação a “o que nos acontece”, o homem não é o agente, mas sim o agido (aquele que sofre a acção), por exemplo, no caso do tsunami que devastou o Sudoeste Asiático, o homem apenas está sujeito à fúria da natureza, mas num segundo momento o indivíduo pode ser agente, ao ajudar as vitimas a reconstruir as suas vidas através de donativos ou pode ser voluntário no apoio aos necessitados, e neste caso, o ser humano está a interferir, tomando o papel de actor.
Para concluir, a professora indicou-nos o trabalho de casa, ler as páginas 54 e 55, e fazer o exercício da página 56 do manual.
Ano lectivo 2009/2010
Filosofia 10ºano
Miguel Reis Pereira 10ºE/Nº16
Lições nº 29 e 30 09/11/09
Relatório de aula
A aula teve o seu início com a entrega dos testes de avaliação aos alunos, e com uma apreciação geral dos mesmos por parte da professora, e por fim foi feita a correcção oral do teste.
Corrigimos o trabalho de casa, e definimos filosofia de acção como uma área da filosofia que tem como principal objectivo compreender no que consiste uma acção humana, de modo a perceber quando é que um acto pode ser entendido como acção e de modo a identificar as condições em que um agente pode ou não ser responsabilizado. Em relação aos dois objectivos propostos a atingir na aula - Compreender o que é a filosofia da acção - e – Distinguir o que fazemos do que o que nos acontece - foram desenvolvidos com as seguintes ideias:
Sobre a distinção entre o que fazemos e o que nos acontece, foi feita a seguinte análise: ” o que fazemos” consiste no papel do homem como agente, com um papel activo, ao contrário do acontecer em que somos espectadores e temos um papel passivo. Quanto ao que fazemos, os nossos actos podem ser conscientes ou inconscientes, e voluntários ou involuntários. Em relação a “o que nos acontece”, o homem não é o agente, mas sim o agido (aquele que sofre a acção), por exemplo, no caso do tsunami que devastou o Sudoeste Asiático, o homem apenas está sujeito à fúria da natureza, mas num segundo momento o indivíduo pode ser agente, ao ajudar as vitimas a reconstruir as suas vidas através de donativos ou pode ser voluntário no apoio aos necessitados, e neste caso, o ser humano está a interferir, tomando o papel de actor.
Para concluir, a professora indicou-nos o trabalho de casa, ler as páginas 54 e 55, e fazer o exercício da página 56 do manual.
o-mundo-e-nos
Olá Perguntões!
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domingo, 8 de novembro de 2009
Relatório das aulas 27 e 28
Mariana Josué Silvestre
Nº14 10ºE
Relatório de aula
Aulas nº27 e 28
04/11/2009
A professora iniciou a aula informando-nos de quais vão ser os critérios de avaliação para a disciplina de Filosofia.
Os parâmetros de avaliação são os testes escritos que valem 70% da nota final, sendo os restantes 30% distribuídos igualmente pelos outros elementos: as atitudes (assiduidade, pontualidade, presença de material, realização de trabalhos e o respeito aos professores e colegas) (10%), trabalhos de reflexão filosófica (10%) e actividades de aula (também 10% da nota final).
De seguida, foram enunciados pela professora os objectivos da aula que passo a citar: tomar consciência dos elementos da acção humana e compreender o que é a filosofia da acção.
Após definidos os objectivos, a professora pediu-nos para abrirmos o manual na página 51 e lermos com atenção o texto 1.
Este falava de uma notícia que tinha sido publicada num jornal: a de um jovem pai que tinha deixado a filha bebé no carro, esquecida, quando ia para o trabalho.
Ao fim do dia, quando o pai “foi” buscar a filha ao infantário, lá (no infantário) informaram-no que nesse dia ele não a tinha deixado. Então foi a correr para o carro para ver se ainda encontrava a filha com vida, mas quando chegou lá já tinha sido tarde de mais, a filha já estava morta.
Após a leitura do texto, nós e a professora debatemos a notícia e questionámos a acção deste pai seguindo as perguntas do manual, relativas ao texto.
Ao darmos as nossas opiniões, a professora ia construindo no quadro um esquema para tomarmos conhecimento de alguns elementos da acção.
Começámos por questionar se a acção do pai tinha sido uma decisão racional, deliberada e reflectida; se o pai tinha intenção, vontade e desejo de matar a bebé; o que é que levou o pai a esquecer-se do bebé; se a acção do pai tinha sido não deliberada e como é que o pai ia encarar o resultado da acção que praticou.
Sobre o assunto, a professora esclareceu porque razões o pai poderia ser agente ou vítima. Se o acto foi deliberado, intencional, voluntário e consciente, o pai foi o agente, logo é o responsável. Se o acto foi não deliberado, não intencional, involuntário e inconsciente, o sujeito agente é a vítima.
Na aula levantámos várias hipóteses para explicar a razão pela qual o pai se tinha esquecido da filha. Stress, cansaço, a pressa de chegar ao trabalho, alguma preocupação com o trabalho e a hipótese do bebé ir a dormir e não ter chamado a atenção do pai, foram algumas das hipóteses que nós apresentámos.
O acto praticado por este pai, terá sido deliberado ou não deliberado? Se o acto do pai tivesse sido deliberado, ele teria tido intenção de praticar a acção, logo era seria “agente” e seria responsável pela morte da filha. Mas o acto não foi deliberado nem intencional nem voluntário…
No final do debate sobre o tema, concluímos que o acto foi descuidado, imprudente e irreflectido, então o sujeito é agente, logo o pai é responsável pela morte da sua filha bebé e vai sofrer as consequências desse seu acto.
A acção humana é um tema muito problemático, porque nós, seres humanos, vivemos a experiência do agir quotidianamente, e se nos surgem situações simples também se nos apresentam algumas bastantes complexas.
Finalizámos então a aula com a indicação de quem ia fazer o relatório, e também com a indicação do trabalho de casa.
- O texto deve ser justificado;
- O relatório apresentava alguns erros de conteúdo;
Nº14 10ºE
Relatório de aula
Aulas nº27 e 28
04/11/2009
A professora iniciou a aula informando-nos de quais vão ser os critérios de avaliação para a disciplina de Filosofia.
Os parâmetros de avaliação são os testes escritos que valem 70% da nota final, sendo os restantes 30% distribuídos igualmente pelos outros elementos: as atitudes (assiduidade, pontualidade, presença de material, realização de trabalhos e o respeito aos professores e colegas) (10%), trabalhos de reflexão filosófica (10%) e actividades de aula (também 10% da nota final).
De seguida, foram enunciados pela professora os objectivos da aula que passo a citar: tomar consciência dos elementos da acção humana e compreender o que é a filosofia da acção.
Após definidos os objectivos, a professora pediu-nos para abrirmos o manual na página 51 e lermos com atenção o texto 1.
Este falava de uma notícia que tinha sido publicada num jornal: a de um jovem pai que tinha deixado a filha bebé no carro, esquecida, quando ia para o trabalho.
Ao fim do dia, quando o pai “foi” buscar a filha ao infantário, lá (no infantário) informaram-no que nesse dia ele não a tinha deixado. Então foi a correr para o carro para ver se ainda encontrava a filha com vida, mas quando chegou lá já tinha sido tarde de mais, a filha já estava morta.
Após a leitura do texto, nós e a professora debatemos a notícia e questionámos a acção deste pai seguindo as perguntas do manual, relativas ao texto.
Ao darmos as nossas opiniões, a professora ia construindo no quadro um esquema para tomarmos conhecimento de alguns elementos da acção.
Começámos por questionar se a acção do pai tinha sido uma decisão racional, deliberada e reflectida; se o pai tinha intenção, vontade e desejo de matar a bebé; o que é que levou o pai a esquecer-se do bebé; se a acção do pai tinha sido não deliberada e como é que o pai ia encarar o resultado da acção que praticou.
Sobre o assunto, a professora esclareceu porque razões o pai poderia ser agente ou vítima. Se o acto foi deliberado, intencional, voluntário e consciente, o pai foi o agente, logo é o responsável. Se o acto foi não deliberado, não intencional, involuntário e inconsciente, o sujeito agente é a vítima.
Na aula levantámos várias hipóteses para explicar a razão pela qual o pai se tinha esquecido da filha. Stress, cansaço, a pressa de chegar ao trabalho, alguma preocupação com o trabalho e a hipótese do bebé ir a dormir e não ter chamado a atenção do pai, foram algumas das hipóteses que nós apresentámos.
O acto praticado por este pai, terá sido deliberado ou não deliberado? Se o acto do pai tivesse sido deliberado, ele teria tido intenção de praticar a acção, logo era seria “agente” e seria responsável pela morte da filha. Mas o acto não foi deliberado nem intencional nem voluntário…
No final do debate sobre o tema, concluímos que o acto foi descuidado, imprudente e irreflectido, então o sujeito é agente, logo o pai é responsável pela morte da sua filha bebé e vai sofrer as consequências desse seu acto.
A acção humana é um tema muito problemático, porque nós, seres humanos, vivemos a experiência do agir quotidianamente, e se nos surgem situações simples também se nos apresentam algumas bastantes complexas.
Finalizámos então a aula com a indicação de quem ia fazer o relatório, e também com a indicação do trabalho de casa.
- O texto deve ser justificado;
- O relatório apresentava alguns erros de conteúdo;
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Eu e os meus Irmãos
http://sic.sapo.pt/online/video/informacao/Reportagem+SIC/2009/10/eu-e-os-meus-irmaos.htm
terça-feira, 3 de novembro de 2009
Correcção do 1º teste
Escola Secundária com 3º ciclo D. Manuel I - Beja
Ano lectivo 2009 / 2010
FILOSOFIA
10º Ano, turma E
Correcção do 1º Teste de Avaliação – 2 Nov 2009
Grupo I
(5 pontos cada = 40 pontos)
1. F
2. A
3. F
4. D
5. E
6. B
7. F
8. E
Grupo II
1. A expressão “douta ignorância” expressa a atitude do filósofo que, como Sócrates, reconhece que não sabe (sábia ignorância) e procura a sabedoria. (10 pontos) O sábio, pelo contrário, sendo aquele que possui o saber, é o oposto do filósofo, é aquele que sabe que sabe. (10 pontos)
2. A afirmação refere-se à articulação entre as duas dimensões da filosofia: a dimensão teórica (reflexão) e à dimensão prática (acção). (5 pontos) As duas dimensões “andam de mãos dadas” porque na filosofia a acção conduz à necessidade de reflectir e a reflexão tem implicações na nossa vida prática. (15 pontos)
3.1. Formulação correcta de um problema adequado ao tema. Por exemplo, “Devem o consumo e venda de drogas leves ser despenalizados?” (5 pontos)
3.2. Correcta apresentação das tese/antítese, que sejam efectivamente respostas ao problema formulado. Por exemplo, “O consumo e a venda de drogas leves não devem ser despenalizados” e “O consumo e a venda de drogas leves devem ser despenalizados” (2,5 + 2,5 pontos)
3.3. Cada argumento, apresentado de uma forma clara, forte e adequada à tese em causa, valerá 10 pontos. (2x10 pontos)
4. Cada uma das questões apresentadas, sendo claramente do domínio estético e correctamente formulada, valerá 5 pontos. (2 x 5 pontos)
5. Trata-se de uma questão filosófica porque importa a toda a humanidade (5 pontos), porque mantém o seu valor ao longo dos tempos (5 pontos), porque é um problema não solucionado (5 pontos) e porque questiona um conceito base que é a justiça. (5 pontos)
Grupo III
(60 pontos)
Introdução (10 pontos)
Desenvolvimento: (40 pontos)
- Correcta análise e interpretação do conteúdo do texto
- Aplicação correcta de conteúdos leccionados: as questões filosóficas; o exame de preconceitos; o valor da filosofia; discurso argumentativo.
Conclusão (10 pontos)
Ano lectivo 2009 / 2010
FILOSOFIA
10º Ano, turma E
Correcção do 1º Teste de Avaliação – 2 Nov 2009
Grupo I
(5 pontos cada = 40 pontos)
1. F
2. A
3. F
4. D
5. E
6. B
7. F
8. E
Grupo II
1. A expressão “douta ignorância” expressa a atitude do filósofo que, como Sócrates, reconhece que não sabe (sábia ignorância) e procura a sabedoria. (10 pontos) O sábio, pelo contrário, sendo aquele que possui o saber, é o oposto do filósofo, é aquele que sabe que sabe. (10 pontos)
2. A afirmação refere-se à articulação entre as duas dimensões da filosofia: a dimensão teórica (reflexão) e à dimensão prática (acção). (5 pontos) As duas dimensões “andam de mãos dadas” porque na filosofia a acção conduz à necessidade de reflectir e a reflexão tem implicações na nossa vida prática. (15 pontos)
3.1. Formulação correcta de um problema adequado ao tema. Por exemplo, “Devem o consumo e venda de drogas leves ser despenalizados?” (5 pontos)
3.2. Correcta apresentação das tese/antítese, que sejam efectivamente respostas ao problema formulado. Por exemplo, “O consumo e a venda de drogas leves não devem ser despenalizados” e “O consumo e a venda de drogas leves devem ser despenalizados” (2,5 + 2,5 pontos)
3.3. Cada argumento, apresentado de uma forma clara, forte e adequada à tese em causa, valerá 10 pontos. (2x10 pontos)
4. Cada uma das questões apresentadas, sendo claramente do domínio estético e correctamente formulada, valerá 5 pontos. (2 x 5 pontos)
5. Trata-se de uma questão filosófica porque importa a toda a humanidade (5 pontos), porque mantém o seu valor ao longo dos tempos (5 pontos), porque é um problema não solucionado (5 pontos) e porque questiona um conceito base que é a justiça. (5 pontos)
Grupo III
(60 pontos)
Introdução (10 pontos)
Desenvolvimento: (40 pontos)
- Correcta análise e interpretação do conteúdo do texto
- Aplicação correcta de conteúdos leccionados: as questões filosóficas; o exame de preconceitos; o valor da filosofia; discurso argumentativo.
Conclusão (10 pontos)
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