Pedro Pinto
10ºE, Nº19
Relatório de Aula
Aulas nº 57/58
13-01-2010
A professora começou a aula escrevendo as lições e o sumário no quadro. De seguida começou com a enunciação dos objectivos para a aula: defender e criticar definições de valor; reconhecer a problematicidade da definição de valor.
Então, continuámos a aula corrigindo o trabalho de casa que a docente mandou na aula passada (da página 83, exercício: 1 e 2). Após a correcção do trabalho de casa, a professora disse em que se consistia o desenvolvimento de um tema: redacção de um texto dedicado a um tema, no qual apresentamos os nossos conhecimentos e opiniões de uma forma organizada coerente, rigorosa e crítica (a construção de um texto, como habitualmente, deve ser tripartida). Em seguida propôs-nos como 3º trabalho de reflexão filosófica, o desenvolvimento do tema “Problematicidade dos Valores”.
Passámos ao 1º ponto dos nossos objectivos. Passo a referir as três definições de valor: Psicologismo; Naturalismo e Ontologismo (encontramos também as definições nas páginas: 85,86 e 87 do manual).
Psicologismo: Defende que o valor é uma vivência pessoal porque diferentes pessoas atribuem a uma mesma coisa diferentes valores (argumento de defesa). Mas, se os valores só existem subjectivamente como é que se explica que os mesmos valores sejam encontrados em diferentes épocas históricas e em diferentes povos que nem sequer comunicaram entre si? Por outro lado, se o valor só existe enquanto vivência de uma pessoa, como é que se justifica a comunicação, a partilha e o consenso de opiniões valorativas? (contra-argumento)
Naturalismo: Os valores são qualidades das coisas porque, quando atribuímos um valor a qualquer coisa, acreditamos que ela realmente possui esse valor e esta crença justifica o consenso que encontramos em tantas valorações. Como por exemplo, a maioria das pessoas considera que a pedofilia é uma prática inaceitável. (argumento de defesa) Porém, se os valores são qualidades objectivas das próprias coisas porque é que não conseguimos observá-los? Além disso, como é que se justificam os desentendimentos entre as pessoas quanto à valoração de um mesmo facto? (contra-argumento)
Ontologismo: Os valores são ideias independentes pois, uma vez que a experiência sensorial não pode dar-nos a conhecer os valores e uma vez que todos os seres humanos têm nas suas mentes conceitos correspondestes a valores, isso leva-nos a pressupor a existência de um mundo imaterial onde as ideias existem de forma independente e onde a nossa alma (sendo ela imaterial e imortal) contempla, por exemplo, o bem em Si e a Beleza em si mesma. (argumento de defesa) No entanto, não conseguimos provar a existência do mundo das ideias nem tão pouco conseguimos provar que a alma é imortal. (Contra-argumento)
Estudámos até agora três formas distintas de encarar o valor: valor como vivência, como qualidade ou como ideia. Associadas a cada uma delas então encontramos diferentes perspectivas filosóficas que apresentam, cada uma a seu modo, uma definição de “valor”, que é nesse caso o Psicologismo (o valor é uma vivência pessoal) , o Naturalismo (segundo o naturalismo os valores são qualidades nas coisas) e o Ontologismo (os valores são ideias que existem independentemente do sujeito humano e das coisas em geral; são seres ideais que existem por si mesmos).
E, assim, concluímos a aula.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
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