O “menino selvagem” de Aveyron
Em AEC 01, Antropologia, Psicologia e Sociologia, Sociologia, Área de Estudos da Comunidade Outubro 1, 2008 às 12:19 am
A 9 de Janeiro de 1800, uma criatura estranha surgiu dos bosques perto da aldeia de Saint-Serin, no sul de França. Apesar do seu andar erecto, parecia mais um animal do que um ser humano, embora tenha sido de pronto identificado como um rapaz de onze ou doze anos. Expressava-se por guinchos, emitindo gritos agudos. Aparentemente, o rapaz não sabia o que era higiene pessoal e aliviava-se quando e onde era sua vontade. Foi entregue às auto¬ridades locais e transportado para um orfanato das redondezas. No início, tentava fugir cons¬tantemente, sendo capturado com alguma dificuldade. Recusava-se a usar roupas, que rasgava mal o obrigavam a vestir. Nunca ninguém apareceu a reclamar a sua paternidade.
A criança foi sujeita a um completo exame médico, que concluiu não existirem defi-ciências de maior. Quando lhe foi mostrado a sua imagem reflectida num espelho, apesar de visualizar uma imagem, não se reconheceu nela. Certa vez, tentou agarrar uma batata que viu reflectida no espelho (quando na realidade a batata estava a ser segura por trás da sua cabeça). Depois de várias tentativas, sem que tivesse virado a cabeça, apanhou a batata alcançando-a por trás do ombro. Um padre, que observou o rapaz diariamente, descreveu o incidente da batata do seguinte modo:
Todos estes pequenos detalhes, e muitos outros que poderíamos acrescentar, provam que esta criança não é totalmente desprovida de inteligência, reflexão e poder de raciocínio. Porém. somos obrigados a admitir que, em todos os aspectos que não dizem respeito às suas necessidades naturais ou de satisfação do seu apetite, apenas se observa nele um comportamento animal. Se tem sensações, estas não originam nenhuma ideia. Ele nem sequer as consegue relacionar. Poderia dizer-se que não há qualquer relação entre a sua alma ou mente e o seu corpo (Shattuk. 1980. p. 69: ver também Lane, 1976).
Mais tarde o rapaz seria levado para Paris e foram feitas tentativas sistemáticas de o transformar “de animal em humano”. O esforço só em parte foi um sucesso. Ensinaram-lhe a usar a casa-de-banho, passou a aceitar usar roupas e aprendeu a vestir-se. Continuava, contudo, com um grande desinteresse por brinquedos e jogos, e nunca foi capaz de dominar mais do que algumas poucas palavras. Pelo que podemos saber, com base na descrição deta¬lhada do seu comportamento e reacções, isto não acontecia por ele ser mentalmente desfavo¬recido. Parecia incapaz ou sem vontade de dominar o discurso humano. Poucos mais progressos fez e acabou por morrer em 1828, com cerca de quarenta anos de idade.
Naturalmente, temos de ser cuidadosos na interpretação de casos deste género. É possí-vel que se tenha dado o caso de se tratar de uma deficiência mental não diagnosticada. Por outro lado, é possível que as experiências a que esta criança foi sujeita lhe tenham infligido danos psicológicos impeditivos de dominar práticas que a maioria das crianças adquire em tenra idade. Há, no entanto, semelhanças suficientes entre este caso histórico e outros que foram registados para que possamos sugerir o quão limitadas seriam as nossas faculdades na ausência de um longo período de socialização primária.
Anthony Giddens, “Sociologia”, Fundação Calouste Gulbenkian
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Rosanda Nunes - 3º trabalho de reflexão filosófica
Desde a Antiguidade Grega, a noção de valor, a sua forma de existência e a sua natureza representam problemas filosóficos que ocuparam muitos filósofos. Platão, Max Scheler, Johannes Hessen, Adolf Sánchez Vázquez, entre outros interrogavam-se sobre os valores e os assuntos relacionados com estes. As várias perguntas relacionadas com os valores constituem problemas filosóficos porque são universais, dizem respeito a todos os seres humanos, são intemporais, mantêm a sua importância, o seu valor, a sua pertinência ao longo do tempo, são problemáticos porque não encontramos para eles uma única resposta e definitivamente aceite, como iremos ver seguidamente e são radicais, pois procuram a origem, os fundamentos, a razão de ser de toda a realidade, procuram a origem da natureza humana.
É através dos valores que nós sabemos o que é justo, injusto certo, errado, bom, mau, bonito, feio. Com eles aprendemos aquilo que nos pode fazer felizes, aprendemos o que devemos fazer, quando e como valorizar a vida. São eles que nos mostram todas as formas de beleza.
Devido a eles, a maioria das pessoas são contra qualquer forma de violência, são solidários com os sofredores, com os doentes, com os miseráveis. Isto é justo? Porque é que uns valorizam mais a família, outros o amor, a amizade, a beleza e o dinheiro? Porque é que as pessoas tratam aqueles que amam com carinho, respeito e atenção? Porque é que há indivíduos que valorizam o conhecimento e a educação? São os valores que nos ensinam a não roubar, a não matar, mas parece que nem toda a humanidade aprende, porque será? Porque é que há valores que saem da moda, ou será que nunca saem? Mas afinal o que são os valores, qual é a natureza dos valores, terão uma natureza subjectiva ou objectiva?
Para este problema encontramos duas teses, o subjectivismo axiológico e o objectivismo axiológico. A primeira diz que os valores têm uma natureza subjectiva, isto é, dependem do sujeito para existirem, existem sim na mente humana e a segunda afirma que os valores são objectivos, existem independentemente do Homem. Têm uma existência exterior a mente humana. Todavia isto não é tão fácil como nos parece.
Do ponto de vista do subjectivismo encontramos duas definições para valor, o psicologismo e o emotivismo, pondo de parte o emotivismo, o psicologismo diz que o valor é uma vivência pessoal. Podemos considerar isso verdade já que diferentes pessoas atribuem a uma mesma coisa diferentes valores, contudo se os valores só existem subjectivamente, como é que se explica que os mesmos valores sejam encontrados em diferentes épocas históricas e em diferentes povos que nem sequer comunicaram entre si? E se o valor só existe enquanto vivência de uma pessoa, como é que se justifica a comunicação, a partilha e o consenso de opiniões valorativas?
Dentro do objectivismo axiológico encontramos duas definições para o conceito valor: o Naturalismo e o Ontologismo. O Naturalismo afirma que os valores são qualidades das coisas. Podemos concordar com a veracidade desta definição já que quando atribuímos um valor a qualquer facto, acreditamos que ele realmente possui esse valor e esta crença justifica o consenso que encontramos em tantas valorações. Por exemplo nós achamos a escravatura uma prática injusta e nós falamos como se o valor estivesse no facto, por exemplo num diálogo nós constantemente comentamos: -“Não vês que aquilo é injusto”.
Porém, se os valores são qualidades objectivas porque é que não conseguimos observá-los e como é que se fundamenta os desentendimentos entre as pessoas quanto à valoração de um mesmo facto?
O Ontologismo afirma que os valores são ideias que existem independentemente do sujeito humano e das coisas em geral, são seres ideais que existem por si mesmo. Deste ponto de vista, os valores são essências imateriais, intemporais e imutáveis. Platão foi o representante mais antigo desta perspectiva, dizendo que são ideias perfeitas e absolutas.
Uma vez que a experiência sensorial não pode dar-nos a conhecer os valores e uma vez que todos os seres humanos têm na sua mente conceitos correspondentes a valores, isto leva-nos a imaginar a existência de um mundo imaterial onde as ideias existem de forma independente e onde a nossa alma, sendo ela imaterial e imortal contemplou, por exemplo, o bem em si. Assim, ao encarnar num corpo recorda as ideias de valores que conheceu anteriormente, mas de uma forma confusa, justificando as divergências de valoração que encontramos.
Em contrapartida, não conseguimos provar a existência de um mundo das ideias, nem que a alma é imortal.
Devido à problematicidade dos valores surgiu uma outra tese axiológica, o Relativismo que afirma que os valores são intersubjectivos, ou seja entre sujeitos. Desta forma eles apresentam uma natureza social, dependem da existência do ser humano como sociedade. Segundo a tese relativista, o valor não é pessoal nem objectivo. O valor é uma apreciação histórica, cultural e social, é algo partilhado entre indivíduos e está condicionado pelo espaço sociocultural e pelo tempo histórico em que o homem se encontra.
Por exemplo, o ser caro ou barato depende muito de contextos histórico-culturais. Para uma pessoa de classe baixa a roupa de marca é cara, mas para uma pessoa de classe alta a roupa de marca é relativamente barata.
Apesar disto o relativismo não soluciona o problema. Apresenta-nos os valores como consequência de uma sociedade e da sua época histórica, mas não explica a universalidade de alguns valores, que permanecem ao longo da história e que são transversais a diversas culturas.
Concluindo, não existe uma definição única, como vimos anteriormente, elas contradizem-se. Há argumentos, mas também há contra-argumentos, estes que negam as teses. Não conseguimos ter a certeza da natureza e definição de valor, os contra-argumentos negam. Ficamos perplexos, já que o problema dos valores não é resolvido. O problema permanece, não há uma resposta definitivamente aceite. No final temos que admitir que não sabemos. Por isso, temos que reconhecer a nossa ignorância sobre um assunto que está tão presente em nós. Mas afinal, o reconhecimento da nossa própria ignorância é o caminho para o conhecimento e o início da sabedoria.
É através dos valores que nós sabemos o que é justo, injusto certo, errado, bom, mau, bonito, feio. Com eles aprendemos aquilo que nos pode fazer felizes, aprendemos o que devemos fazer, quando e como valorizar a vida. São eles que nos mostram todas as formas de beleza.
Devido a eles, a maioria das pessoas são contra qualquer forma de violência, são solidários com os sofredores, com os doentes, com os miseráveis. Isto é justo? Porque é que uns valorizam mais a família, outros o amor, a amizade, a beleza e o dinheiro? Porque é que as pessoas tratam aqueles que amam com carinho, respeito e atenção? Porque é que há indivíduos que valorizam o conhecimento e a educação? São os valores que nos ensinam a não roubar, a não matar, mas parece que nem toda a humanidade aprende, porque será? Porque é que há valores que saem da moda, ou será que nunca saem? Mas afinal o que são os valores, qual é a natureza dos valores, terão uma natureza subjectiva ou objectiva?
Para este problema encontramos duas teses, o subjectivismo axiológico e o objectivismo axiológico. A primeira diz que os valores têm uma natureza subjectiva, isto é, dependem do sujeito para existirem, existem sim na mente humana e a segunda afirma que os valores são objectivos, existem independentemente do Homem. Têm uma existência exterior a mente humana. Todavia isto não é tão fácil como nos parece.
Do ponto de vista do subjectivismo encontramos duas definições para valor, o psicologismo e o emotivismo, pondo de parte o emotivismo, o psicologismo diz que o valor é uma vivência pessoal. Podemos considerar isso verdade já que diferentes pessoas atribuem a uma mesma coisa diferentes valores, contudo se os valores só existem subjectivamente, como é que se explica que os mesmos valores sejam encontrados em diferentes épocas históricas e em diferentes povos que nem sequer comunicaram entre si? E se o valor só existe enquanto vivência de uma pessoa, como é que se justifica a comunicação, a partilha e o consenso de opiniões valorativas?
Dentro do objectivismo axiológico encontramos duas definições para o conceito valor: o Naturalismo e o Ontologismo. O Naturalismo afirma que os valores são qualidades das coisas. Podemos concordar com a veracidade desta definição já que quando atribuímos um valor a qualquer facto, acreditamos que ele realmente possui esse valor e esta crença justifica o consenso que encontramos em tantas valorações. Por exemplo nós achamos a escravatura uma prática injusta e nós falamos como se o valor estivesse no facto, por exemplo num diálogo nós constantemente comentamos: -“Não vês que aquilo é injusto”.
Porém, se os valores são qualidades objectivas porque é que não conseguimos observá-los e como é que se fundamenta os desentendimentos entre as pessoas quanto à valoração de um mesmo facto?
O Ontologismo afirma que os valores são ideias que existem independentemente do sujeito humano e das coisas em geral, são seres ideais que existem por si mesmo. Deste ponto de vista, os valores são essências imateriais, intemporais e imutáveis. Platão foi o representante mais antigo desta perspectiva, dizendo que são ideias perfeitas e absolutas.
Uma vez que a experiência sensorial não pode dar-nos a conhecer os valores e uma vez que todos os seres humanos têm na sua mente conceitos correspondentes a valores, isto leva-nos a imaginar a existência de um mundo imaterial onde as ideias existem de forma independente e onde a nossa alma, sendo ela imaterial e imortal contemplou, por exemplo, o bem em si. Assim, ao encarnar num corpo recorda as ideias de valores que conheceu anteriormente, mas de uma forma confusa, justificando as divergências de valoração que encontramos.
Em contrapartida, não conseguimos provar a existência de um mundo das ideias, nem que a alma é imortal.
Devido à problematicidade dos valores surgiu uma outra tese axiológica, o Relativismo que afirma que os valores são intersubjectivos, ou seja entre sujeitos. Desta forma eles apresentam uma natureza social, dependem da existência do ser humano como sociedade. Segundo a tese relativista, o valor não é pessoal nem objectivo. O valor é uma apreciação histórica, cultural e social, é algo partilhado entre indivíduos e está condicionado pelo espaço sociocultural e pelo tempo histórico em que o homem se encontra.
Por exemplo, o ser caro ou barato depende muito de contextos histórico-culturais. Para uma pessoa de classe baixa a roupa de marca é cara, mas para uma pessoa de classe alta a roupa de marca é relativamente barata.
Apesar disto o relativismo não soluciona o problema. Apresenta-nos os valores como consequência de uma sociedade e da sua época histórica, mas não explica a universalidade de alguns valores, que permanecem ao longo da história e que são transversais a diversas culturas.
Concluindo, não existe uma definição única, como vimos anteriormente, elas contradizem-se. Há argumentos, mas também há contra-argumentos, estes que negam as teses. Não conseguimos ter a certeza da natureza e definição de valor, os contra-argumentos negam. Ficamos perplexos, já que o problema dos valores não é resolvido. O problema permanece, não há uma resposta definitivamente aceite. No final temos que admitir que não sabemos. Por isso, temos que reconhecer a nossa ignorância sobre um assunto que está tão presente em nós. Mas afinal, o reconhecimento da nossa própria ignorância é o caminho para o conhecimento e o início da sabedoria.
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Correcção 3º teste
Escola Secundária com 3º ciclo D. Manuel I - Beja
Ano lectivo 2009 / 2010
FILOSOFIA
10º Ano, turma E
Correcção do 3º Teste de Avaliação – 1 Fev 2010
Grupo I
(5 pontos cada = 50 pontos)
1. F
2. B
3. C
4. A
5. F
6. E
7. E
8. F
9. B
10. F
Grupo II
1. “Esta floresta é tenebrosa” é um juízo de valor (5 pontos) porque avalia o sujeito “floresta” atribuindo-lhe um predicado que não é observável (“tenebrosa”), (5 pontos) de tal forma que não temos como verificar se este juízo é falso ou verdadeiro (5 pontos); além disso, é um juízo que se apresenta como subjectivo (varia de pessoa para pessoa) e, portanto, discutível. (5 pontos)
2.1. O juízo apresentado é representativo de um perspectiva axiológica subjectivista, (5 pontos) uma vez que um estado de espírito é algo pessoal que diz respeito à vivência psicológica de cada um. (5 pontos) Posto isto, então o valor será algo que existe na dependência de cada mente humana e, nessa medida, terá uma natureza subjectiva, como defende o subjectivismo. (10 pontos)
3. O naturalismo e o ontologismo são ambos definições objectivistas dos valores, (6 pontos) quer isto dizer que afirmam que os valores existem independentemente do ser humano. (4 pontos) Porém, distinguem-se porque o naturalismo define o valor como uma qualidade intrínseca das coisas (5 pontos) enquanto o ontologismo o define como uma ideia que existe independentemente quer das coisas quer da mente humana. (5 pontos)
4. Devemos falar de cultura e de culturas (4 pontos). Devemos falar de cultura para nos referirmos a tudo aquilo que o Homem produz, seja material ou imaterialmente (8 pontos), mas devemos também falar de culturas para nos referirmos ao conjunto de manifestações de um determinado grupo humano. (8 pontos)
5. O juízo b) - “O infanticídio é, para os europeus contemporâneos, uma prática horrenda” - é o juízo relativista, (5 pontos) porque o relativismo é uma perspectiva que considera que cada cultura apresenta valorações válidas quando avaliada a partir de dentro, a partir dessa mesma cultura. (10 pontos) Ao afirmar-se que o infanticídio é uma prática horrenda para os europeus contemporâneos, está-se a querer dizer que outras culturas podem avaliar o infanticídio de outra forma igualmente válida. (5 pontos)
Grupo III
(50 pontos)
Introdução (5 pontos)
Corpo de desenvolvimento (40 pontos):
- Aplicação de conceitos estudados;
- Correcta exposição de conteúdos adequados ao tema;
- Apropriação pessoal dos conteúdos;
- Opiniões fundamentadas;
- Relação coerente das ideias apresentadas;
Conclusão pessoal e/ou crítica (5 pontos)
Ano lectivo 2009 / 2010
FILOSOFIA
10º Ano, turma E
Correcção do 3º Teste de Avaliação – 1 Fev 2010
Grupo I
(5 pontos cada = 50 pontos)
1. F
2. B
3. C
4. A
5. F
6. E
7. E
8. F
9. B
10. F
Grupo II
1. “Esta floresta é tenebrosa” é um juízo de valor (5 pontos) porque avalia o sujeito “floresta” atribuindo-lhe um predicado que não é observável (“tenebrosa”), (5 pontos) de tal forma que não temos como verificar se este juízo é falso ou verdadeiro (5 pontos); além disso, é um juízo que se apresenta como subjectivo (varia de pessoa para pessoa) e, portanto, discutível. (5 pontos)
2.1. O juízo apresentado é representativo de um perspectiva axiológica subjectivista, (5 pontos) uma vez que um estado de espírito é algo pessoal que diz respeito à vivência psicológica de cada um. (5 pontos) Posto isto, então o valor será algo que existe na dependência de cada mente humana e, nessa medida, terá uma natureza subjectiva, como defende o subjectivismo. (10 pontos)
3. O naturalismo e o ontologismo são ambos definições objectivistas dos valores, (6 pontos) quer isto dizer que afirmam que os valores existem independentemente do ser humano. (4 pontos) Porém, distinguem-se porque o naturalismo define o valor como uma qualidade intrínseca das coisas (5 pontos) enquanto o ontologismo o define como uma ideia que existe independentemente quer das coisas quer da mente humana. (5 pontos)
4. Devemos falar de cultura e de culturas (4 pontos). Devemos falar de cultura para nos referirmos a tudo aquilo que o Homem produz, seja material ou imaterialmente (8 pontos), mas devemos também falar de culturas para nos referirmos ao conjunto de manifestações de um determinado grupo humano. (8 pontos)
5. O juízo b) - “O infanticídio é, para os europeus contemporâneos, uma prática horrenda” - é o juízo relativista, (5 pontos) porque o relativismo é uma perspectiva que considera que cada cultura apresenta valorações válidas quando avaliada a partir de dentro, a partir dessa mesma cultura. (10 pontos) Ao afirmar-se que o infanticídio é uma prática horrenda para os europeus contemporâneos, está-se a querer dizer que outras culturas podem avaliar o infanticídio de outra forma igualmente válida. (5 pontos)
Grupo III
(50 pontos)
Introdução (5 pontos)
Corpo de desenvolvimento (40 pontos):
- Aplicação de conceitos estudados;
- Correcta exposição de conteúdos adequados ao tema;
- Apropriação pessoal dos conteúdos;
- Opiniões fundamentadas;
- Relação coerente das ideias apresentadas;
Conclusão pessoal e/ou crítica (5 pontos)
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