Escola Secundária D. Manuel I
2009/2010
Filosofia -10ºano
Miguel Mónica
Nº15 10ºE
Relatório de aula
Aulas nº41 e 42
30 de Novembro de 2009
Iniciámos a aula com a entrega do segundo trabalho de reflexão filosófica e logo depois apontámos o objectivo que iria ser realizado no decorrer da aula, esse objectivo consistia em “Comparar determinismo e libertismo enquanto antíteses”.
Com este objectivo definido, a professora iniciou a revisão de conteúdos. Posteriormente fomos ao nosso manual, lemos umas breves definições e sublinhámos as partes mais importantes.
Após isso, traçámos um esquema da oposição entre as antíteses (determinismo e libertismo). Segundo o determinismo, as acções são causadas, logo inevitáveis pois estão sujeitas à causalidade natural e nessa medida são sempre o efeito inevitável de um conjunto de causas anteriores que ocorrem segundo leis da natureza. Enquanto que, do ponto de vista libertista, as acções são livres porque a mente humana, sendo imaterial, não está sujeita ao determinismo físico das leis da natureza. A professora explicou-nos a razão pela qual é o determinismo e não o indeterminismo que é tomado com antítese do libertismo: porque o determinismo é mais radical do que o indeterminismo. Ficámos assim com a ideia de que o determinismo afirma que todos os acontecimentos no mundo são causados enquanto que o indeterminismo apenas pode afirmar que existem alguns fenómenos na natureza que são aleatórios. Ficámos ainda a saber que o indeterminismo, mais do que uma resposta ao problema do livre arbítrio, é uma crítica à tese determinista.
Seguidamente, estudámos a dualidade antropológica que consiste na divisão do ser humano em duas naturezas: corpórea e mental. Vimos que o corpo, sendo físico e material, é determinado por leis da natureza, enquanto a mente, sendo imaterial, é livre, ou seja, não obedece a leis físicas, logo é causa de si própria, “auto-determina-se”. A dualidade antropológica é o argumento que defende a tese libertista.
Após o estudo da dualidade antropológica, iniciámos o tema “Condicionantes da acção humana” e apontámos que, pressupondo que a acção humana é livre, tal como defende o libertismo, temos que reconhecer que a nossa acção e, portanto, as nossas escolhas são influenciadas e até limitadas por variadíssimos factores. Aprendemos ainda que estas condicionantes agrupam-se em 3 tipos, estes tipos são: físico-biológicas; psicológicas; histórico-culturais.
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