Vera Estulano
Turma E, nº22
Relatório de aula
Aulas nº 49/50
14/12/2009
A professora iniciou a aula entregando-nos os testes de avaliação e em conjunto fizemos uma breve correcção do mesmo.
De seguida a professora proferiu os objectivos de aula que foram os seguintes: distinguir facto de valor e reconhecer a importância dos valores na nossa vida.
Após proferir os objectivos a professora disse-nos para sublinharmos a definição de axiologia no livro (página 79, 2º parágrafo), onde expressava que a axiologia é a disciplina filosófica que se ocupa do estudo dos valores e a sua função é analisar a natureza dos valores e defini-los a partir da sua relação com o ser humano.
Seguidamente, a professora fez um pequeno esquema no quadro definindo o valor como uma qualidade, sendo imaterial e mental, enquanto o facto é material (constituído por matéria) e observável ou não a olho nu. Depois demos alguns exemplos de factos como os edifícios e os carros que são construídos pelo homem, o vento e as marés que não são observáveis, etc. No final a professora disse que “o valor é uma qualidade que se atribui aos factos”. Designámos esta atribuição por valoração. A experiência valorativa é o acto pelo qual atribuímos e nos apercebemos dos valores, ou seja, o modo como nos sentimos e captamos ao contactar com os diferentes objectos, situações ou pessoas, levando-nos a considerar tais objectos, situações ou pessoas de uma maneira diferente: com dado valor – bom ou mau, belo ou feio, etc. Os valores apresentam-se em bi-polaridade, isto é, surgem aos pares, existindo um pólo positivo e outro negativo.
Acabado o 1º objectivo, começámos a reconhecer a importância dos valores na vida humana que é: orientar o nosso projecto de vida; influenciar as nossas decisões e marcar a nossa compreensão do mundo.
De seguida, concluímos que o olhar do homem sobre o mundo é um olhar valorativo. O nosso olhar não se limita a observar factos, nós vemo-los já revestidos de valor. Assim, qualquer facto é associado a algum valor: é importante ou indiferente ou útil ou caro ou belo ou desconfortável, etc.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
domingo, 13 de dezembro de 2009
Correcção do 2º teste
Escola Secundária com 3º ciclo D. Manuel I - Beja
Ano lectivo 2009 / 2010
FILOSOFIA
10º Ano, turma E
Correcção do 2º Teste de Avaliação – 9 Dez 2009
Grupo I
(5 pontos cada = 50 pontos)
1. A
2. C
3. E
4. C
5. F
6. B
7. H
8. A
9. A
10. D
Grupo II
1.1. Sim, podemos afirmar que o Bernardo praticou uma acção porque tudo o que o Bernardo fez foi consciente (ele tinha noção do que estava a acontecer) (5 pontos), foi voluntário (ninguém o obrigou a roubar o teste) (5 pontos) e intencional (roubou o teste para obter melhor classificação). (5 pontos)
1.2. O acto praticado foi roubar o teste (5 pontos) e o motivo foi ter encontrado os testes de filosofia na sala de professores e não ter ninguém a observá-lo. (5 pontos)
1.3. “Se eu roubar um teste, saberei previamente as perguntas e poderei ter uma classificação bem mais elevada. (10 pontos) No entanto, não estarei a ser leal nem com a professora nem com os meus colegas de turma. Além disso, se alguém descobrir irá ser uma vergonha para mim. Mas como a probabilidade de ser descoberto é tão pouca, até vale a pena arriscar. (10 pontos)
1.4. A situação descrita apresenta condicionantes psicológicos (uma vez que o agente sentia medo de ser descoberto) (7,5 pontos) e condicionantes histórico-culturais (a vontade de roubar o teste deve-se a pressões sociais relativas ao sucesso escolar). (7,5 pontos)
2.1. Apesar de o nosso corpo estar sujeito à “causalidade que rege os acontecimentos do universo”, (10 pontos) nós podemos ter livre-arbítrio porque temos uma mente que é imaterial e que, portanto, escapa à causalidade do mundo físico. (10 pontos)
2.2. Se fosse provado que a acção humana é causada, quer dizer, que ela é o efeito inevitável de acontecimentos anteriores, teríamos que negar a nossa liberdade e, consequentemente, a nossa responsabilidade. (10 pontos) Isso seria gravíssimo pois toda a nossa compreensão da vida e toda a nossa organização social se funda na crença de que somos livres; sem essa crença, o castigo, o prémio a culpa, o arrependimento, etc, deixariam de fazer sentido. (10 pontos)
Grupo III
(50 pontos)
Critérios de correcção:
- Correcta aplicação de conteúdos leccionados
- Apresentação do tema
- Formulação do problema
- Tese claramente apresentada e adequada ao problema
- Domínio da argumentação e contra-argumentação
- Conclusão
Ano lectivo 2009 / 2010
FILOSOFIA
10º Ano, turma E
Correcção do 2º Teste de Avaliação – 9 Dez 2009
Grupo I
(5 pontos cada = 50 pontos)
1. A
2. C
3. E
4. C
5. F
6. B
7. H
8. A
9. A
10. D
Grupo II
1.1. Sim, podemos afirmar que o Bernardo praticou uma acção porque tudo o que o Bernardo fez foi consciente (ele tinha noção do que estava a acontecer) (5 pontos), foi voluntário (ninguém o obrigou a roubar o teste) (5 pontos) e intencional (roubou o teste para obter melhor classificação). (5 pontos)
1.2. O acto praticado foi roubar o teste (5 pontos) e o motivo foi ter encontrado os testes de filosofia na sala de professores e não ter ninguém a observá-lo. (5 pontos)
1.3. “Se eu roubar um teste, saberei previamente as perguntas e poderei ter uma classificação bem mais elevada. (10 pontos) No entanto, não estarei a ser leal nem com a professora nem com os meus colegas de turma. Além disso, se alguém descobrir irá ser uma vergonha para mim. Mas como a probabilidade de ser descoberto é tão pouca, até vale a pena arriscar. (10 pontos)
1.4. A situação descrita apresenta condicionantes psicológicos (uma vez que o agente sentia medo de ser descoberto) (7,5 pontos) e condicionantes histórico-culturais (a vontade de roubar o teste deve-se a pressões sociais relativas ao sucesso escolar). (7,5 pontos)
2.1. Apesar de o nosso corpo estar sujeito à “causalidade que rege os acontecimentos do universo”, (10 pontos) nós podemos ter livre-arbítrio porque temos uma mente que é imaterial e que, portanto, escapa à causalidade do mundo físico. (10 pontos)
2.2. Se fosse provado que a acção humana é causada, quer dizer, que ela é o efeito inevitável de acontecimentos anteriores, teríamos que negar a nossa liberdade e, consequentemente, a nossa responsabilidade. (10 pontos) Isso seria gravíssimo pois toda a nossa compreensão da vida e toda a nossa organização social se funda na crença de que somos livres; sem essa crença, o castigo, o prémio a culpa, o arrependimento, etc, deixariam de fazer sentido. (10 pontos)
Grupo III
(50 pontos)
Critérios de correcção:
- Correcta aplicação de conteúdos leccionados
- Apresentação do tema
- Formulação do problema
- Tese claramente apresentada e adequada ao problema
- Domínio da argumentação e contra-argumentação
- Conclusão
domingo, 6 de dezembro de 2009
Relatório das aulas 43 e 44
Escola Secundária D.Manuel I
2009/2010
Filosofia-10ºano
Analisa Parrinha
Nº3, 10ºE
Relatório de Aula
Aulas nº43 e 44
02/12/2009
Iniciámos a aula apontando os conteúdos que saem para o teste. De seguida, a professora leu o relatório de aula realizado pelo aluno Miguel Mónica e definiu os objectivos de aula que consistiam em reconhecer os diferentes tipos de condicionantes da acção humana e reconhecer a nossa crença natural no livre arbítrio.
Podemos concluir com a observação da página 75 que as condicionantes físico-biológicas são as características do nosso corpo e do meio físico envolvente; as condicionantes psicológicas dizem respeito às características psíquicas e as histórico-culturais dizem respeito ao ambiente cultural, social, cientifico, tecnológico e histórico.
Em seguida a professora enunciou as páginas do manual que devemos estudar para o teste e corrigimos o trabalho de casa da página 73 que consistia na análise de um texto e em responder à questão “Será verdade que podia ter comido antes o pêssego?”, com base na tese determinista, indeterminista e libertista. Com base na tese determinista vimos que o sujeito não podia ter comido o pêssego ao invés do bolo porque o indivíduo é determinado a escolher o bolo de chocolate devido a uma ou várias causas. O indivíduo julga que escolhe mas a sua suposta escolha não é mais do que o efeito inevitável de certas causas. Segundo a tese indeterminista o sujeito não podia ter escolhido comer o pêssego. Por um mero acaso que ele não controla, comeu o bolo em vez do pêssego. Contudo, o contrário podia ter acontecido não pela força de vontade do sujeito, mas pela força do acaso. Finalmente, vimos que segundo a tese libertista o sujeito logo de início podia ter escolhido comer o pêssego. Uma vez que a sua mente não está sujeita a nenhum determinismo físico, a sua mente realiza verdadeiras escolhas livres, não obedecendo a outras causas que não as impostas por si mesmo.
Terminámos a aula com a indicação do trabalho de casa e com a leitura e análise do texto 19 da página 74, cujo tema é a crença no livre-arbítrio. O texto leva-nos a reconhecer esta crença como a base da nossa concepção de vida.
2009/2010
Filosofia-10ºano
Analisa Parrinha
Nº3, 10ºE
Relatório de Aula
Aulas nº43 e 44
02/12/2009
Iniciámos a aula apontando os conteúdos que saem para o teste. De seguida, a professora leu o relatório de aula realizado pelo aluno Miguel Mónica e definiu os objectivos de aula que consistiam em reconhecer os diferentes tipos de condicionantes da acção humana e reconhecer a nossa crença natural no livre arbítrio.
Podemos concluir com a observação da página 75 que as condicionantes físico-biológicas são as características do nosso corpo e do meio físico envolvente; as condicionantes psicológicas dizem respeito às características psíquicas e as histórico-culturais dizem respeito ao ambiente cultural, social, cientifico, tecnológico e histórico.
Em seguida a professora enunciou as páginas do manual que devemos estudar para o teste e corrigimos o trabalho de casa da página 73 que consistia na análise de um texto e em responder à questão “Será verdade que podia ter comido antes o pêssego?”, com base na tese determinista, indeterminista e libertista. Com base na tese determinista vimos que o sujeito não podia ter comido o pêssego ao invés do bolo porque o indivíduo é determinado a escolher o bolo de chocolate devido a uma ou várias causas. O indivíduo julga que escolhe mas a sua suposta escolha não é mais do que o efeito inevitável de certas causas. Segundo a tese indeterminista o sujeito não podia ter escolhido comer o pêssego. Por um mero acaso que ele não controla, comeu o bolo em vez do pêssego. Contudo, o contrário podia ter acontecido não pela força de vontade do sujeito, mas pela força do acaso. Finalmente, vimos que segundo a tese libertista o sujeito logo de início podia ter escolhido comer o pêssego. Uma vez que a sua mente não está sujeita a nenhum determinismo físico, a sua mente realiza verdadeiras escolhas livres, não obedecendo a outras causas que não as impostas por si mesmo.
Terminámos a aula com a indicação do trabalho de casa e com a leitura e análise do texto 19 da página 74, cujo tema é a crença no livre-arbítrio. O texto leva-nos a reconhecer esta crença como a base da nossa concepção de vida.
Relatório das aulas 41 e 42
Escola Secundária D. Manuel I
2009/2010
Filosofia -10ºano
Miguel Mónica
Nº15 10ºE
Relatório de aula
Aulas nº41 e 42
30 de Novembro de 2009
Iniciámos a aula com a entrega do segundo trabalho de reflexão filosófica e logo depois apontámos o objectivo que iria ser realizado no decorrer da aula, esse objectivo consistia em “Comparar determinismo e libertismo enquanto antíteses”.
Com este objectivo definido, a professora iniciou a revisão de conteúdos. Posteriormente fomos ao nosso manual, lemos umas breves definições e sublinhámos as partes mais importantes.
Após isso, traçámos um esquema da oposição entre as antíteses (determinismo e libertismo). Segundo o determinismo, as acções são causadas, logo inevitáveis pois estão sujeitas à causalidade natural e nessa medida são sempre o efeito inevitável de um conjunto de causas anteriores que ocorrem segundo leis da natureza. Enquanto que, do ponto de vista libertista, as acções são livres porque a mente humana, sendo imaterial, não está sujeita ao determinismo físico das leis da natureza. A professora explicou-nos a razão pela qual é o determinismo e não o indeterminismo que é tomado com antítese do libertismo: porque o determinismo é mais radical do que o indeterminismo. Ficámos assim com a ideia de que o determinismo afirma que todos os acontecimentos no mundo são causados enquanto que o indeterminismo apenas pode afirmar que existem alguns fenómenos na natureza que são aleatórios. Ficámos ainda a saber que o indeterminismo, mais do que uma resposta ao problema do livre arbítrio, é uma crítica à tese determinista.
Seguidamente, estudámos a dualidade antropológica que consiste na divisão do ser humano em duas naturezas: corpórea e mental. Vimos que o corpo, sendo físico e material, é determinado por leis da natureza, enquanto a mente, sendo imaterial, é livre, ou seja, não obedece a leis físicas, logo é causa de si própria, “auto-determina-se”. A dualidade antropológica é o argumento que defende a tese libertista.
Após o estudo da dualidade antropológica, iniciámos o tema “Condicionantes da acção humana” e apontámos que, pressupondo que a acção humana é livre, tal como defende o libertismo, temos que reconhecer que a nossa acção e, portanto, as nossas escolhas são influenciadas e até limitadas por variadíssimos factores. Aprendemos ainda que estas condicionantes agrupam-se em 3 tipos, estes tipos são: físico-biológicas; psicológicas; histórico-culturais.
2009/2010
Filosofia -10ºano
Miguel Mónica
Nº15 10ºE
Relatório de aula
Aulas nº41 e 42
30 de Novembro de 2009
Iniciámos a aula com a entrega do segundo trabalho de reflexão filosófica e logo depois apontámos o objectivo que iria ser realizado no decorrer da aula, esse objectivo consistia em “Comparar determinismo e libertismo enquanto antíteses”.
Com este objectivo definido, a professora iniciou a revisão de conteúdos. Posteriormente fomos ao nosso manual, lemos umas breves definições e sublinhámos as partes mais importantes.
Após isso, traçámos um esquema da oposição entre as antíteses (determinismo e libertismo). Segundo o determinismo, as acções são causadas, logo inevitáveis pois estão sujeitas à causalidade natural e nessa medida são sempre o efeito inevitável de um conjunto de causas anteriores que ocorrem segundo leis da natureza. Enquanto que, do ponto de vista libertista, as acções são livres porque a mente humana, sendo imaterial, não está sujeita ao determinismo físico das leis da natureza. A professora explicou-nos a razão pela qual é o determinismo e não o indeterminismo que é tomado com antítese do libertismo: porque o determinismo é mais radical do que o indeterminismo. Ficámos assim com a ideia de que o determinismo afirma que todos os acontecimentos no mundo são causados enquanto que o indeterminismo apenas pode afirmar que existem alguns fenómenos na natureza que são aleatórios. Ficámos ainda a saber que o indeterminismo, mais do que uma resposta ao problema do livre arbítrio, é uma crítica à tese determinista.
Seguidamente, estudámos a dualidade antropológica que consiste na divisão do ser humano em duas naturezas: corpórea e mental. Vimos que o corpo, sendo físico e material, é determinado por leis da natureza, enquanto a mente, sendo imaterial, é livre, ou seja, não obedece a leis físicas, logo é causa de si própria, “auto-determina-se”. A dualidade antropológica é o argumento que defende a tese libertista.
Após o estudo da dualidade antropológica, iniciámos o tema “Condicionantes da acção humana” e apontámos que, pressupondo que a acção humana é livre, tal como defende o libertismo, temos que reconhecer que a nossa acção e, portanto, as nossas escolhas são influenciadas e até limitadas por variadíssimos factores. Aprendemos ainda que estas condicionantes agrupam-se em 3 tipos, estes tipos são: físico-biológicas; psicológicas; histórico-culturais.
Subscrever:
Comentários (Atom)